O fato de ter sido suplente durante dois mandatos  fez com que o deputado mato-grossense Victório Galli (PSB) conseguisse transitar com rara desenvoltura entre os colegas, na Câmara dos Deputados. Se é bom que seja conhecido, torna-se ruim que passe a discutir “mais, do mesmo”. Entre as prioridades da chamada ‘bancada Evangélica’ estão a limitação a reivindicações do movimento gay e o combate à flexibilização das leis sobre drogas e aborto. Galli provocou debate recentemente ao cobrar um projeto para que exclui casais gays de adoção, e tentar  barrar iniciativas como a legalização da maconha e a criminalização da homofobia. Já que deseja mesmo mostrar serviço, Victório deveria se ‘antenar’ melhor sobre as discussões polêmicas que realmente interessam à sociedade, para que não defenda retrocessos históricos.