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Helicóptero desaparece minutos antes de pouso no interior do Amazonas

G1

Um helicóptero desapareceu no interior do Amazonas durante voo entre os municípios de Atalaia do Norte e Tabatinga, respectivamente a 1.130 e 1.108 km de Manaus, nesta sexta-feira (29). De acordo com informações da Defesa Civil de Atalaia do Norte, a aeronave desapareceu do espaço aéreo por volta das 18h30 (20h30 em Brasília).

Saúde Indígena) e Casai (Casa de Saúde Indígena).

A namorada do piloto informou ao G1 que falou com ele por telefone e depois perdeu contato.“Ele me ligou e disse que pousaria em 10 minutos. A gente está na espera, continuamos sem notícias. Ele nunca havia se envolvido em algo assim”, disse a namorada, sem se identificar.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7) disse ter recebido o comunicado sobre o desaparecimento às 20h30 (22h30 em Brasília).

De acordo com o gerente de operações  da Defesa Civil, Donizete Cruz Matos, o helicóptero supostamente fazia o transporte de quatro pessoas.

"Estaria levando o piloto, enfermeira e dois pacientes. Possivelmente uma grávida entre os pacientes. Esse helicóptero faz o transporte para a Sesai e Casai", disse o gerente ao G1.

Matos relatou ainda que as buscas contam com a ajuda de moradores e mateiros. "Foi passada uma informação de que ele tinha caído no km 12 na estrada entre Benjamim Constant e Atalaia do Norte. As equipes de resgate foram ao local e não localizaram o helicóptero. Outro morador relatou pouso forçado. As equipes estão entrando com mateiros para tentar localizar esse helicóptero", conta.

Donizete confirmou a conversa entre o piloto e namorada dele minutos antes do pouso. "Por volta das 18h30 ele entrou em contato com a namorada falando que estava a 10 minutos do pouso e, depois que ele fez contato, sumiu da torre de controle do aeroporto", disse Donizete.

A Assessoria de Comunicação da Força Aérea Brasileira informou ao G1 que uma equipe do Seripa deve ser enviada ao município de Tabatinga na manhã deste sábado (30).

O G1 não conseguiu contato com a Casai e Sesai na manhã deste sábado. A Fundação Nacional do Índio (Funai) também não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
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