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“Vamos fazer tudo para terminar a obra do VLT com responsabilidade”, diz Taques

Da Redação - Laíse Lucatelli

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que agirá com responsabilidade com relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e que tem a intenção de concluir as obras do modal. Em entrevista ao programa Chamada Geral, da Rádio Mega FM, na manhã desta quarta-feira (30), ele garantiu que os cidadãos podem “ficar tranquilos” quanto ao VLT.

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“Eu quero dizer ao cidadão: pode ficar tranquilo. Nós não seremos irresponsáveis como a administração passada foi, no tocante ao VLT e outros temas. Estamos contratando a consultoria para dizer o que foi gasto, como foi gasto. Vamos fazer tudo para terminar a obra do VLT com responsabilidade”, afirmou.

A empresa vencedora do certame deve ser anunciada nesta quinta-feira (1º). Estão na concorrência a Accenture do Brasil LTDA (São Paulo), Cinclus Engineering Consultancy (São Paulo) e KPMG Consultoria (São Paulo). Os primeiros relatórios devem ser apresentados pela empresa vencedora 45 dias após o início dos estudos, e a análise final tem prazo de 120 dias para ser entregue.

A consultoria deverá apresentar relatórios detalhados sobre os seguintes itens: viabilidade financeira do modal; cronograma de término de obras; estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos; proposta de integração do modal à matriz de transporte de Cuiabá e Várzea Grande; e cronograma de desembolso do Estado para implantação do VLT.

As obras do VLT estão paradas desde o final de 2014, devido a um impasse entre o governo e o consórcio VLT Cuiabá. Atualmente, as obras estão suspensas pela Justiça, para conclusão do estudo. “Não adianta o consórcio chorar porque isso está na Justiça. Foi a Justiça que determinou. Diferente do governo passado, nós mostramos ao cidadão o que estamos fazendo”, disse Taques.

Para retomar as obras do VLT, o consórcio pede um reajuste de cerca de R$ 400 milhões, além do valor de R$ 1,47 bilhão firmado em contrato em 2012, licitado por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Alguns cálculos apontam, porém, que o custo total pode ultrapassar R$ 2 bilhões. Desse montante, pouco mais de R$ 1 bilhão já foi pago.
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