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Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá inocenta Marcrean Santos da acusação de quebra de decoro

Da Redação - Ronaldo Pacheco

A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá entregou relatório à Mesa Diretora em que inocenta vereador Marcrean Santos (PRTB) da acusação de quebra de decoro parlamentar. Após dois meses de investigações, a comissão concluiu não haver motivo para dar sequência ao processo do pedido de cassação de Marcrean, formulado por diversas entidades.
 
O presidente da Comissão de Ética, vereador Toninho de Souza (PSD), foi o primeiro a se posicionar pela absolvição do parlamentar. O texto final da investigação foi elaborado pelo vereador Ricardo Saad (PSDB), relator do processo. O vereador Adevair Cabral (PDT) também faz parte da Comissão.

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O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), não quis se manifestar sobre o tema e disse, via assessoria, que apenas acatou o resultado da Comissão de Ética. 
 
Ricardo Saad argumentou que  não ficou comprovado que Marcrean Santos  tenha sido o autor da agressão nem por meio dos depoimentos que foram colhidos e nem através das provas apresentadas.
 
“Sem dúvida, não há nenhum elemento que possa resultar em alguma punição contra Marcrean. O relatório é no sentido de inocentá-lo. O documento é pelo o arquivamento, mas agora a Mesa Diretora fica responsável pelos os encaminhamentos”, explicou Saad, para a reportagem do Olhar Direto.
 
No total, quatro pessoas foram ouvidas pelo grupo. O primeiro foi presidente da Associação do bairro Renascer, José Carlos Silva, que alegava  ter sido agredido pelo parlamentar com socos em agosto deste ano.
 
O episódio resultou em mais de 20 requerimentos solicitando a cassação do mandato do vereador e, consequentemente, na abertura de um procedimento disciplinar contra o parlamentar do PRTB.
 
Além dele, também prestaram depoimento junta a Comissão o ex-capitão Willian Dias Rodrigues, da Polícia Militar; militante do PRTB, Elton dos Santos Araújo, e o próprio vereador. Não houve comprovação de que Marcrean tenha agredido José Carlos.
 
Ao fim dos trabalhos, Toninho de Souza garante que a Comissão realizou uma apuração  isenta e imparcial. “Conduzimos todo o processo de forma isenta. Tentamos reunir todas as provas possíveis. Acreditamos na absolvição do vereador, porque não houve nenhuma testemunha ocular isenta dos fatos”, emendou Toninho de Souza.
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