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Pedro Taques lembra sua luta e afirma que votaria pelo impeachment de Dilma, se fosse deputado federal

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

O governador José Pedro Taques (PSDB) não demonstrou qualquer surpresa com o fato de o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), ter acatado a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT). “Se eu fosse deputado federal, votaria a favor do impeachment”, afirmou ele, para a reportagem do Olhar Direto, na noite desta quarta-feira (2), após participar de evento alusivo ao Dia do Corpo de Bombeiros Militar, na área externa da Arena Pantanal, em Cuiabá.

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“Só espero que não seja instrumento de chantagem [o pedido de impeachment]. Defendo que isso seja feito há tempos. O Brasil não pode continuar parado, em meio à crise econômica e à recessão”, argumentou ele. Taques lembrou que o país vai registrar decréscimo no Produto Interno Bruto (PIB), enquanto Mato Grosso tende a chegar a 2,9% de crescimento, no PIB de 2015.

“A crise econômica  tem que ser debelada e isso só é possível que resgate da credibilidade política”, afirmou Taques. Ele recordou sua história de defesa da ética fala por si, mas não quis passar qualquer orientação para a bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados – dos oito parlamentares, apenas um é do PT (Ságuas Moraes).
 
Os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Ezequiel Fonseca (PP) também são da  base aliada, mas há tempos manifestam contrariedade com o Palácio do Planalto. Pedro Taques defende que o requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, acatado pelo presidente da Câmara, seja dissecado pelos parlamentares. Um dos fundadores do PT, Bicudo entregou a Cunha em 21 de outubro.
 
No ano passado, quando disputou o governo de Mato Groso, Pedro Taques enfrentou a ira da Executiva Nacional do PDT para apoiar o presidenciável Aécio Neves (PSDB). Ele sempre teve coragem no enfrentamento com o PT, no Senado, muito  antes de sair candidato a governador.   
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