Imprimir

Notícias / Política MT

Na tribuna do Senado, Blairo Maggi defende impeachment de Dilma

Da Redação - Laíse Lucatelli

O senador Blairo Maggi (PR) se declarou a favor da abertura do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Para o ex-governador de Mato Grosso, o impeachment deve ser visto como um processo político, pois o Congresso Nacional é uma Casa política.

Leia mais:
Definição da CPI do MP sai na noite desta quarta; Taborelli deseja ser presidente
 
“Se o governo não conseguir 171 votos na Câmara [para barrar o processo de impeachment], nem merece ficar no poder”, afirmou, referindo-se ao fato de que, para iniciar o processo de impeachment, é preciso que dois terços dos 513 deputados federais votem a favor.

De malas prontas para sair do PR e se filiar ao PMDB, Blairo afirmou, em discurso na tribuna na noite de terça-feira (8), que é um senador independente. Ele pediu à oposição que respeite o governo, caso o impeachment seja barrado no plenário da Câmara Federal.

Ao defender a saída de Dilma, Maggi disse que a situação do país é crítica e pode se agravar ainda mais, com a sociedade dividida e com muitos problemas sociais e econômicos. “Da forma como vivemos o ano de 2015, simplesmente não é possível viver 2016, 2017 e 2018. É melhor sacrificar o cargo e deixar o Brasil inteiro”, declarou.

Maggi defendeu que a sociedade se manifeste em relação ao impeachment de Dilma e sugeriu que o recesso parlamentar seja abreviado e os trabalhos legislativos sejam retomados no início de janeiro, em vez de voltar em fevereiro, como é o habitual.

Processo

Atualmente, o processo de impeachment está suspenso por decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Se, na retomada do trâmite, o processo for acatado pela Câmara, Dilma terá que se afastar do cargo por 180 dias, e o caso vai para o Senado, que julga se a presidente deve ou não perder o cargo.

(Com informações da Agência Senado)
Imprimir