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Após protestos, ambulantes que foram removidos da Av. Beira Rio são realocados para rua alternativa

Da Redação - André Garcia Santana

Retirados da Avenida Beira Rio por conta das readequações viárias na região, os ambulantes que atuavam em frente a Universidade de Cuiabá (Unic), foram realocados e agora atendem na rua Itália, atrás do campus da instituição. A alternativa visa solucionar de imediato a situação de pelos menos 40 comerciantes que foram retirados dos canteiros centrais e das calçadas aos redores da Unic e Unirondon, devido ao cumprimento da Lei de Uso e Ocupação do Solo. Eles permanecerão no endereço por tempo indeterminado, até que uma solução efetiva seja encontrada. 

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Recentemente, os comerciantes haviam organizado um protesto para receberem autorização da Prefeitura Municipal e voltar a trabalhar no local. Duciene Venturelli, 49 anos, que possuía uma barraca, chegou a se acorrentar em poste na frente do portão principal da Unic e avisou que só sai quando receber autorização da municipalidade para voltar ao trabalho.

De acordo com o secretário municipal de Ordem Pública, Eduardo de Souza, desde o início havia o comprometimento em encontrar uma solução para essa questão, e que o objetivo não é deixar os comerciantes sem trabalho. “Como dito anteriormente, não podemos ignorar a dificuldade no trânsito de veículos e pedestres na região, com a presença inadequada dos vendedores. Além disso, precisamos considerar a Lei n° 5.982, que dispõe sobre o comércio de alimentos em vias e logradouros públicos.”

Assim, para encontrar uma solução para o problema, a gestão e a Associação Cuiabana de Comida de Rua, tem intermediado a procura por um novo local por meio de diálogos com proprietários de imóveis que seriam adequados para os comerciantes, preferencialmente na mesma região. A Secretaria de Comunicação do município (Secom) informou que estão sendo percorridas áreas próximas à avenida a fim de encontrar lugares que possam acomodar os vendedores, dentro da lei.

“É de sua importância que eles sejam devidamente regularizados, paguem aluguel do espaço, adquiram alvará e se adequem às normas da Vigilância Sanitária. Assim que finalizarmos essa busca por um novo espaço, daremos todo o suporte necessário para que os comerciantes iniciem esse procedimento de regularização”, disse Eduardo. 
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