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Para usar "pílula do câncer", paciente terá que assinar termo e pagar do próprio bolso

R7

Ministério da Saúde divulga regras para o uso da fosfoetanolamina após aprovação do governo
Depois da aprovação pelo Congresso Nacional do uso da fosfoetanolamina sintética — a chamada “pílula do câncer” —, algumas regras serão criadas para regulamentar o medicamento.

Entre elas, está previsto que a substância seja vendida apenas com a apresentação de receita médica em talonário numerado e justificativa para seu uso, o que permitiria o rastreamento dos pacientes e a indicação de exames regulares que acompanhem o estado de saúde do usuário da fosfoetanolamina.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde informou que a “pílula do câncer” não será incluída na lista de medicamentos oferecidos gratuitamente pelo SUS até que sejam feitas avaliações “com base em evidências” a respeito de sua eficácia, acurácia, efetividade e segurança.

Para as farmácias, haverá o compromisso de manter um balanço da movimentação do medicamento, indicando o fluxo de compras e vendas.

Aos pacientes, fica a obrigação de assinar um termo de responsabilidade que menciona que o tratamento com a fostoetanolamina é uma escolha pessoal, bem como a necessidade de se assumir a responsabilidade pelo uso de uma substância ainda em fase de estudos.
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