A tática da defesa de Rodrigo Barbosa em arrolar como testemunhas de defesa três policiais  da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) é, no mínimo, “ousada”. Nesta segunda-feira (22), serão ouvidos pela juíza Selma Arruda os delegados Lindomar Aparecido Tófoli, Alexandra Mensch Fachone e Márcio Moreno Vera, responsáveis pelas investigações das “Operações Sodoma”. A defesa do filho do ex-governador Silval Barbosa, representada pelo advogado Bruno Alegria, explica que é uma oportunidade de esclarecer como foram desenvolvidas as investigações, pois é possível que algumas questões tenham sido “omitidas” do inquérito. Para ele, é hora de desfazer “manifestações abstratas” e por as provas “à mesa”. O advogado nega que sua intenção seja pedir a nulidade da ação, mas sim buscar a “verdade dos fatos” e por os "pingos nos ís". Embora a tática de trazê-los pareça um “tiro no pé”, posto que os delegados defesa nenhuma farão ao réu Rodrigo Barbosa, seu advogado está tranquilo. “Não vai prejudicar, pelo contrário...”. Se não, vejamos...