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Taques deixa reforma administrativa para depois das eleições; alguns pontos por decreto

Da Redação - Laíse Lucatelli / Da Reportagem Local - André Garcia Santana

A segunda reforma administrativa do governo Pedro Taques (PSDB) deve ser feita somente após as eleições municipais deste ano, segundo informou o próprio governador. Até lá, porém, ele deve editar alguns pontos da reforma por decreto, que não impliquem em aumento de despesas e, portanto, não precisa passar pela aprovação da Assembleia Legislativa.

“[A reforma será feita] pós-eleições. O que pode ser feito por decreto, será feito por decreto”, declarou o governador, durante evento de inauguração do Memorial Rondon, no Distrito de Mimoso, em Santo Antonio de Leverger, na quarta-feira (24).

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O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, explicou que a reforma está com a formatação quase concluída. Antes de mandar o projeto de lei para o Poder Legislativo, ele vai reunir os deputados da base aliada para ouvir a avaliação deles sobre o texto, e incorporar algumas sugestões dos parlamentares.

“A reforma já está quase pronta. Na semana que vem eu apresento aos deputados da base. Quero fazer isso na terça-feira (30). O líder Dilmar Dal’Bosco (DEM) vai articular a reunião. Queremos ouvir os deputados da base, que eles apresentem sugestões, suas opiniões. E depois, com as sugestões dos deputados, apresentamos o projeto na Assembleia”, disse Paulo Taques à imprensa.

O grande objetivo das mudanças, segundo o governo, é enxugar a máquina governamental e reduzir custos. Algumas pastas e órgãos devem ser extintos ou fundidos, para reduzir cargos e estrutura.

Por outro lado, será criado o do Gabinete de Articulação Política, para fazer o papel de representação institucional que hoje cabe à Casa Civil, além de abrigar a estrutura do Gabinete de Comunicação (Gcom). A pasta será comandada por Paulo Taques, e Casa Civil ficará com atividade interna, sob o comando do atual secretário adjunto de Turismo, Carlos Nigro.

A reforma também vai fortalecer a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), para assumir a fiscalização das Parcerias Público-Privadas (PPP), que é uma das prioridades da gestão Pedro Taques.
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