O deputado estadual Adriano Silva (PSB), um dos principais defensores do projeto que extingue a unidade de conservação ambiental Parque Serra de Ricardo Franco, aprovado em primeira votação na semana passada, alega que o faz para poder corrigir um erro histórico e recriar a área de forma verdadeiramente legal, sem prejudicar quem lá já estava. Contudo, o deputado pode estar incorrendo no verdadeiro erro histórico ao extinguir tão importante unidade de conservação, dando guarida legal a grileiros que chegaram no local após a criação da reserva. Vale lembrar que entre os acusados de grilagem está o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e outros poderosos. Também vale lembrar que a reserva pode até mesmo ser redelimitada para comportar pequenos agricultores e comunidades presentes na região antes de sua criação sem a necessidade dessa extinção. Adriano também alega que não existe plano de manejo para o parque, mas a Sema já trabalha nisso. Vale lembrar até mesmo um famoso adágio popular: "A pressa é inimiga da perfeição".