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Fabris cobra inclusão de MT em nova etapa do Minha Casa Minha Vida

Da Redação - Jardel P. Arruda

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), cobra a inclusão de Mato Grosso nas novas fases do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Uma nova etapa do programa foi anunciada em fevereiro desse ano e, apesar de Mato Grosso déficit habitacional de 80mil unidades, ficou de fora da lista dos 18 Estados beneficiados.

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“É uma oportunidade que Mato Grosso tem de oferecer às pessoas de baixa renda o sonho da casa própria. Sabemos da importância do Minha Casa Minha vida para dar acesso a financiamento aos trabalhadores e a inclusão do Estado é necessária para favorecer os municípios mato-grossenses”, disse Fabris sobre o assunto.

Uma indicação do parlamentar nesse sentido foi aprovada pelo plenário da Assembleia Legislativa e uma cópia será enviada ao governador Pedro Taques (PSDB) e ao secretário de Cidades Wilson Santos (PSDB) bem como ao ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) e a cada um dos oito deputados representantes de Mato Grosso na Câmara dos Deputados.

A nova fase do programa habitacional prevê que as casas populares serão construídas com recursos financeiros do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. A parcela mensal a ser paga a título de financiamento aos moradores contemplados com essa fase do Minha Casa Minha Vida podem custar até R$ 60.

Criado pelo governo federal em 2009, o Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado para famílias de baixa renda. A Caixa Econômica Federal (CEF) é responsável pela operacionalização financeira.

Mato Grosso registra um déficit habitacional de 80 mil unidades, conforme levantamento do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado (Sinduscon). Só em Cuiabá e Várzea Grande a defasagem é de 30 mil.

Ao todo serão 25,664 mil moradias enquadradas na faixa 1 do programa -para famílias com renda mensal até R$ 1,8 mil -, distribuídas em 122 empreendimentos. De acordo com o Ministério das Cidades, apenas a região Centro-Oeste não teve propostas selecionadas. Os novos projetos demandam investimentos de R$ 2,1 bilhões e contratação de 30 mil trabalhadores.

Este ano, a meta do governo é contratar 600 mil unidades, sendo 400 mil nas faixas 2 e 3. Segundo o ministro das Cidades, Bruno Araújo, esse número não inclui o total de 30 mil moradias, enquadradas no MCMV que estavam paralisadas e foram retomadas em diversos municípios brasileiros.
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