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​Deputado Ságuas afirma que condenação de Lula já estava roteirizada em “golpe”

Da Redação - Jardel P. Arruda

O deputado federal Ságuas Moraes (PT) afirma que a condenação em primeira instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz parte de um “roteiro do golpe”, o qual teve um primeiro ato no impeachment da ex-presidente Dilmar Rousseff (PT). Para o deputado petista, não há provas suficientes para condenação.

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“Não há uma prova sequer, porque o tríplex, que é objeto dessa denúncia, dessa condenação, está penhorado na Caixa Econômica Federal em nome da OAS, que é uma empreiteira deste País. Então, não venha com essa conversa fiada de que esse tríplex é do presidente Lula, porque, além de não estar escriturado no nome dele, está penhorado em nome da OAS. Isso é balela, é enganar o povo brasileiro. Essa é a segunda etapa do golpe que nós vamos ganhar na segunda instância, se Deus quiser”, afirmou em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados.

A próxima etapa, segundo Ságuas, é tentativa de impedir Lula de participar das eleições em 2018. “Isso não vai se consumar, porque será feita justiça em defesa do presidente Lula, e ele vai sim poder disputar as eleições de 2018, para que possamos restabelecer a democracia neste País. A democracia foi arranhada, a CLT foi rasgada e eles estão querendo rasgar a Constituição várias vezes. Estão querendo fazer a Constituição de picadinho”, disse.

Ságuas ainda defende que diferentemente dos crimes imputados a Lula, que carecem de provas e de materialidade, sobre o presidente ilegítimo Michel Temer existem evidências dos crimes cometidos.

“Portanto, para aqueles da base do governo que vêm aqui se vangloriar desse governo que reduziu direitos dos trabalhadores, que está com a pauta regressiva, com a inflação baixa por causa do baixo consumo, quero dizer que Lúcio Funaro, que é considerado o doleiro do PMDB, está fazendo delação premiada e que Eduardo Cunha também. Quero dizer para eles não comemorarem, porque ali existe prova! Esses dois têm prova! Não sobrarão pedras sobre pedras”, pontuou Ságuas.
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