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Notícias / Picante

Perri relator

Da Redação

A defesa do ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques, bem que tentou. Levou ao STJ a tese de que Orlando Perri não poderia chamar para si a responsabilidade sobre a relatoria das investigações do caso dos grampos; sustentou que a suposta “conexão” entre as apurações “é absolutamente carente de fundamentação”, mas não deu certo. O ministro Reynaldo Soares da Fonseca não vislumbrou ilegalidade no fato, “na medida em que incumbe à autoridade judiciária hierarquicamente superior decidir sobre a existência de conexão, bem como sobre a conveniência da reunião dos feitos”. Sendo assim, pacifica. Não há ilegalidade, "ao menos nesse momento”. Vitória de Perri. Tão polêmica quanto o próprio grampo em si, a questão do TJ assumir ou não a relatoria das investigações é tema caro para Taques. Conforme Olhar Direto destacou em reportagem, a defesa crê que Perri esteja cuidando de assunto que não lhe diz respeito, apresentando tese 'nula' e 'desastrada', incapaz de esconder o ânimo de julgar os investigados. A polêmica não deverá ficar por menos. Como o ministro do STJ solicitou mais informações sobre o caso em MT, deverá ter mais embasamento para os próximos recursos. Oportunidade para a defesa, que, esperançosa, fica com a dica... sem ilegalidade: “ao menos nesse momento...”
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