O deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), ex-líder do governo e ex-presidente da Assembleia Legislativa, esclareceu que apenas auxiliou aos familiares do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), no contato com o deputado Wagner Ramos (PSD), presidente da Comissão de Fiscalização da Execução Orçamentária. O irmão Antônio da Cunha Barbosa e o filho Rodrigo da Cunha Barbosa pediram ajuda de Romoaldo para se encontrarem com Wagner.
 
O parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a contabilidade de Silval, segundo ele, não deixou dúvidas de que estava tudo certo, do ponto de vista contábil.

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“O próprio depoimento do Silval é claro: apenas auxiliei que o filho e o irmão conversassem com o deputado Wagner Ramos. Não sei de onde tiraram essa estória [de que teria pedido propina]. Eu fui atrás de cada deputado para solicitar que aprovassem as contas, votando a favor do parecer técnico do TCE”, afirmou o parlamentar, para a reportagem do Olhar Direto.
 
“O deputado Romoaldo Júnior auxiliou Rodrigo Barbosa e Antônio da Cunha Barbosa a manter contato com o presidente da Comissão, deputado estadual Jeferson Wagner Ramos, presidente da Comissão, pagando a este a quantia de R$ 250.000”, diz a delação de Silval homologada pelo STF, sem qualquer referência sobre propina para Romoaldo, exceto o socorro para que houvesse o encontro.  
 
“Fui líder do governo Silval. De onde tiraram isso [cobrança de propina]? Não tem o mínimo  cabimento. Pedi para os colegas votarem a favor do parecer do Tribunal de Contas”, complementou Romoaldo, que reclamou de o equívoco estar colocando-o como alvo de perseguição, nas redes sociais.