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Notícias / Ciência & Saúde

Prefeita pede compreensão e médicos garantem que não irão suspender partos no Hospital Santo Antônio

Da Redação - Fabiana Mendes

Após cinco meses trabalhando ser receber, médicos do Hospital Santo Antônio em Sinop ameaçavam paralisar os partos via Sistema Único de Saúde (SUS). Sensibilizada, a prefeita Rosana Martinelli (PR) conseguiu a garantia dos serviços com o corpo clínico e diretores administrativos da Fundação de Saúde Comunitária de Sinop. A gestora se colocou à disposição dos médicos nas tratativas junto a Secretaria de Estado de Saúde.

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"Nesse momento difícil as mulheres estão ansiosas diante da divulgação da paralisação do atendimento, mas nós estivemos aqui junto com todo o corpo clínico conversando e pedindo a sensibilidade e compreensão. Nós estamos apoiando esse corpo clínico, porque também entendemos que o Estado tem que repassar os recursos e nós estamos a meses pedindo socorro pela saúde do nosso município", disse a prefeita.
 
Durante a reunião, a prefeita disse compreender a situação dos médicos, que estão trabalhando há cinco meses sem receber os salários. Rosana agradeceu a iniciativa dos médicos de não paralisarem os partos.
 
"Então queremos tranquilizar todas as mães e todas as mulheres, que fiquem tranquilas, porque estamos trabalhando por elas e queremos dar essa segurança, nesse momento tão especial da vida delas, elas terão amparo e acolhimento do Hospital Santo Antônio, juntamente com toda a equipe aqui, para atendê-las. Não serão paralisados os serviços, quero agradecer a sensibilidade e compreensão dos profissionais", ressaltou a prefeita.
 
O ginecologista e obstetra Walter Esteves, um dos médicos que atende no Hospital Santo Antônio e também participou da reunião, também garantiu que os profissionais estão empenhados em atender as gestantes, via SUS.
 
"Nós como ginecologistas priorizamos a saúde das mulheres e a questão de dar qualidade a um nascimento, um parto tranquilo com cuidado e atenção, que todos nós fomos preparados para isso e é muito importante ter o apoio da prefeita, que vem nesse momento e se solidariza e se compromete estar junto conosco, sendo solidária. Estamos a cinco meses sem receber, mas vamos continuar a fazer aquilo que escolhemos fazer", asseverou o médico.
 
Conforme a assessoria, o secretário Municipal de Saúde, André Marchioro, bem como a direção do hospital, também participaram da reunião. A administração municipal se comprometeu a auxiliar na busca de soluções para que a Secretaria de Saúde do Estado realize os pagamentos aos profissionais.
 
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