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Notícias / Cidades

Equipe do Seripa investiga causas da queda de avião que matou família de Mato Grosso

Da Redação - Wesley Santiago

Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), esteve no local da queda do avião que matou uma família de Mato Grosso, próximo a cidade de Juruena, no último dia 09 de dezembro. A intenção é tentar descobrir o que teria motivado a tragédia.

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Segundo a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), os trabalhos que competiam ao órgão terminaram com a entrega dos corpos para as autoridades responsáveis e aos familiares, na última quinta-feira (14). A última atualização é a de que o Seripa IV, que atende a região, foi até o local para fazer o que chamam de ação inicial, com a intenção de verificar as causas do acidente.
 
O velório de Leandro Ferreira Pascoal, Franciele da Costa Resseto Pascoal e do filho deles, de apenas um ano e sete meses, foi marcado por muita comoção de familiares e amigos, na manhã desta sexta-feira (15), em Juara (700 quilômetros).
 
Os corpos foram resgatados na quinta-feira e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Juara. Os três morreram em um desastre aéreo no ultimo sábado (9) e os destroços do avião foram encontrados na terça-feira (12), durante o fim da tarde, por equipes da Força Aérea Brasileira (FAB).
 
De acordo com a assessoria da Força Aérea, o resgate dos corpos iniciou-se na quarta-feira por volta das 12h45. Uma das dificuldades apontadas no resgate das vítimas seriam as condições meteorológicas, as características da mata extremamente impediam que os paraquedistas chegassem até o local exato.
 
Segundo o sargento Nildener Valmiraldo Santos, que encontrou a aeronave acidentada, a dificuldade de busca na região amazônica são as matas fechadas, o aru (nuvens baixas que sobem pela manhã devido a umidade da floresta), a grande altura das árvores e as elevações do solo, dando poucas referências para observação. A situação da meteorologia não ajudou nos primeiros dias.
 
"Nós, observadores, ficamos atentos a qualquer coisa diferente que ocorre no terreno, e de imediato comandamos a curva na aeronave para verificar o possível objeto de busca. A emoção e vontade de encontrar é nítida nos olhares de toda tripulação dia após dia de busca. Quando comandado a curva, até os observadores que estão no descanso voltam-se para as janelas, tentando ajudar de alguma forma", explica o militar.
 
Entenda o caso
 
De acordo com a família, Leandro era um piloto experiente e saiu com sua esposa e filho de Colniza para Juara no ultimo sábado, 9, onde encontraria os outros parentes. No entanto, eles não chegaram e após uma hora de atraso os familiares procuraram as autoridades denunciando a preocupação com o desaparecimento.
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