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Pedro Taques assegura até R$120 milhões para construção pesada; R$ 90 mi já repassados à Sinfra

Da Redação - Ronaldo Pacheco

A indústria da construção pesada recebeu uma injeção de R$ 90 milhões do governo de Mato Grosso, que pode chegar R$ 120 milhões, nas próximas semanas. A determinação partiu do governador José Pedro Taques (PSDB) para o aporte á Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), com base em estudos da equipe técnica.
 
Taques tinha prometido durante encontro com representantes do Sindicato da Construção Pesada (Sinduscon) e empresariado da Construção Pesada de Mato Grosso, no Palácio Paiaguás.  
 
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O presidente do Sindicato da Construção Pesada de Mato Grosso, José Alexandre Schutze, elogiou o novo modelo de gestão implementado por Taques e seu secretariado. “Agradecemos por este novo modelo de gestão na Infraestrutura, um modelo republicano de fazer negócios, sério, transparente”, declarou Alexandre.
 
O modelo tinha sido discutido por Taques e pelo secretário Marcelo Duarte Monteiro, titular da Sinfra, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), e o segundo secretário, deputado Nininho Ondanir Bortolini (PSD).
 
Taques adiantou que, além dos R$ 90 milhões já assegurados para a Sinfra, outro montante está previsto para a Secretaria de Estado de Cidades. O valor não foi divulgado. “Para o próximo ano serão R$ 850 milhões em investimentos em infraestrutura, sem contar o Fethab”, salientou o governador.
 
Botelho saudou os empresários em nome da Assembleia Legislativa e Nininho enfatizou os investimentos do Governo do Estado em Infraestrutura. “A maior bandeira do governo Pedro Taques é a infraestrutura. Todos os empresários desejavam isso. Um governo sério, honesto, que olha para a infraestrutura”, enfatizou Botelho.
 
O secretário-chefe da Casa Civil, deputado Max Russi (PSB), lembrou que 2017 foi um ano de dificuldades financeiras e que vencê-las foi um desafio hercúleo.
 
“O governador se empenhou para conseguirmos o recurso da Conab, em Brasília. A folha de pagamento subiu mais de R$ 2 bilhões [em 2017] por cumprirmos leis deixadas pelo governo passado, que preveem aumentos até 2022. Se o governador não tivesse convocado por concurso pessoal na área de segurança pública, Mato Grosso sofreria o mesmo caos por que passam outros Estados”, detalhou Russi.
 
Já o ex-secretário de Fazenda, Gustavo de Oliveira, que permanece em dois conselhos estaduais, prometeu trabalhar duro para mudar a realidade da arrecadação de um Estado rico como Mato Grosso. Segundo ele, o que entra no caixa não pode ser praticamente tudo destinado ao pagamento de folha salarial e previdência. Além de atuar nos conselhos, um deles da MT Parcerias S.A, MT PAR, Gustavo de Oliveira retorna à Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso e, neste sentido, também atuará ao lado do Estado.
 
Deixando a Procuradoria Geral do Estado rumo à Secretaria de Estado de Fazenda, Robério Gallo frisou que é inédito um procurador de Estado de carreira assumir a pasta da Fazenda. “Isto mostra que esta é uma gestão republicana. Para mim é uma honra cuidar dos recursos”.
 
Filho de servidores públicos de Mirassol D´Oeste, Galo aproveitou para elogiar o antecessor. “Em um ano difícil, árido, o Gustavo foi um titã. Foram pagas 13 folhas salariais dentro do ano trabalhado. Concordo com o Gustavo que não se pode usar tudo o que foi arrecadado com folha salarial e previdência”.
 
Ele considerou louvável a aprovação da PEC do Teto em segunda votação pela Assembleia Legislativa para propiciar a injeção de investimentos com recursos do Tesouro Estadual. Também será possível com a PEC, segundo ele, quitar os restos a pagar. “Vivemos num Estado rico e vamos viabilizá-lo. Temos o compromisso de não aumentar a carga tributária de quem paga em dia”, concluiu.
 
Além de Marcelo Duarte, também participaram do encontro os secretários  Carlos Avalone Júnior, de Desenvolvimento Econômico (Sedec); e Wilson Santos, das Cidades (Secid). 
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