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Bussiki e Mauro Curvo vão a Brasília atrás de mais provas para CPI do Paletó

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O vereador Marcelo Bussiki (PSB), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), irá até Brasília (DF) acompanhado do procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, participar de reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria Geral da República (PGR) na terça-feira (13).

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De acordo com a assessoria de imprensa de Bussiki, o objetivo da viagem é conseguir a íntegra dos relatórios da Polícia Federal, além da relação de itens apreendidos na residência do prefeito durante a operação Malebolge, em setembro do ano passado.

Bussiki espera que as provas possam contribuir tanto para ele quanto para o relator da CPI, vereador Adevair Cabral (PSDB), que deve entregar o relatório final em cerca de duas semanas, devido a suspensão de novas oitivas. O parlamentar também lembrou que irá fazer um relatório paralelo para entregar as autoridades.

“Esperamos obter, principalmente, os relatórios da Polícia Federal quanto às provas apreendidas na casa do prefeito Emanuel e na prefeitura, pois todos os pedidos feitos para produzir provas no âmbito da CPI foram negados pelos dois membros. Mas, independente dessas provas, irei fazer um relatório que seja fiel à verdade dos fatos”, afirmou.

A CPI que investiga possível quebra de decoro do prefeito por seu envolvimento em atos de corrupção enquanto deputado estadual na legislatura passada foi instaurada no fim do ano passado, cerca de três meses, após o vídeo em que Pinheiro está recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa ser amplamente divulgado em rede nacional.

O próprio ex-governador, o seu ex-chefe de gabinete, Silvio César, o ex-secretário estadual Alan Zanata, que supostamente pode ter ajudado o prefeito em uma tentativa de obstrução a justiça e o servidor Valdecir Cardoso foram interrogados no plenário da Câmara.

Na semana passada Bussiki acabou sendo voto vencido e a CPI encerrou, atendendo a um requerimento do presidente da Câmara, Justino Malheiros, as fases de oitivas. Com isso, o prefeito não será convidado a se explicar aos vereadores e principalmente aos cidadãos de Cuiabá.
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