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Botelho diz que AL está aberta para investigação e mandados de busca são desnecessários

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Reportagem Local - Wesley Santiago

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (DEM), garantiu que não tem nada a esconder e declarou em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (2) que o Ministério Público Estadual (MPE) não precisa nem de mandado para ir até seu gabinete realizar qualquer tipo de investigação. A AL foi alvo de busca e apreensão do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) nesta manhã, durante a operação "Déjá vu".

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“Estamos vivendo um momento de muita busca, de muitas dúvidas, então isso é natural. Se tem dúvidas, que busquem. Inclusive vai aqui um compromisso meu com o Ministério Público de que não precisa mandado, hora que eles quiserem, a casa está livre. Não posso me responsabilizar pelos gabinetes, mas o administrativo desta casa está aberto para qualquer um. Tudo que fazemos aqui está no Fiplan, é transparência total”, disse o deputado.

A operação do Gaeco, segundo o próprio Botelho apura irregularidades em no recebimento de verbas indenizatórias e de suprimento de fundo no período entre 2011 a 2015. O parlamentar também citou que, além dele, o MP investiga envolvimento de vários deputados como Zeca Viana (PDT), Wancley Carvalho (PV), Valter Rabelo, e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“Segundo a informação que eu tenho, é que existe um depoimento de uma pessoa que forneceu uma nota fria e entregou para prestação de contas. Eles pediram solicitação e nós informamos que esta nota não existe. Então ficou a dúvida e eles vieram buscar. Está certo, sem problemas nenhum”, explicou o presidente.

“Tem várias coisas, existem coisas do ex-deputado Valter Rabelo, do deputado Zeca Viana, do deputado Vancley, Emanuel Pinheiro, do deputado Botelho e vários deputados. É ligado a suprimento de fundo, verba indenizatória. Eles falam em 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015”, declarou.

Agentes do Gaeco estiveram na Assembleia Legislativa desde as primeiras horas da manhã e apreenderam documentos no setor financeiro. O promotor Marcos Bulhões informou que com exceção dos gabinetes, todos os setores da casa de leis foram alvos de cumprimento de ordens judiciais.
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