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Jayme diz que relatório de CPI da Renúncia e Sonegação foi “esdrúxulo” e pede reabertura de Comissão

Da Redação - Érika Oliveira

Após causar polemica se posicionado favorável à taxação do agronegócio, o senador eleito Jayme Campos (DEM) cobrou a reabertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, que identificou um prejuízo de R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos em decorrência da sonegação de impostos e acordos firmados entre empresas e poder público para isenção fiscal. Em um ano de investigações a CPI auditou mais de 160 empresas e cooperativas beneficiadas no estado. Para Jayme, os resultados obtidos pela Comissão foram “esdrúxulos”.

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“Tá mais do que na hora [de reabrir]. Esdrúxula [a CPI], até agora não foi explicado nada. Onde já se viu cooperativa com mãe, filho, sobrinho, tio, cunhado, só de família? Vocês sabem qual o rombo que essas cooperativas deram em Mato Grosso? Só uma que eu conheço foi de mais de R$ 1 bilhão, isso foi denunciado ao Ministério Público. Tem que tomar providências, tem que reabrir essa CPI, urgentemente, e fazer aqueles que sonegaram devolver para o Estado, pagar”, criticou Jayme Campos.

A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal foi instaurada em 20 de março de 2015 para investigar a prática de concessão de incentivos fiscais por parte do Estado e apurar se os beneficiários do recurso estavam em dia com as contrapartidas impostas nos contratos.

O relatório da CPI foi aprovado em abril do ano passado, após mais de 100 reuniões, pedia o fim de benefícios para várias empresas e ainda traz a sugestão de uma nova legislação de incentivos fiscais no Estado.  O documento seguiu agora para o Ministério Público do Estado (MPE), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o Poder Executivo e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
 

 
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