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Tendência é que direção nacional do PSB não imponha aliança com partidos da esquerda, avalia Beto

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Defensor da composição com o grupo do governador Mauro Mendes (União), o vice-líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), Beto Dois a Um, prevê que assim como ocorreu nas eleições de 2022, a Executiva nacional do PSB não irá impor uma coligação com os partidos de esquerda.

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Nas eleições gerais, apesar de o PSB ter indicado Geraldo Alckmin como vice do presidente Lula (PT), a direção nacional liberou os diretórios estaduais. Com isso, em Mato Grosso, a sigla esteve no mesmo palanque de Mauro, que teve em sua coligação o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Nas eleições de 2022 isso ficou bem tranquilo, o PSB ficou livre e se coligou ao governador Mauro Mendes. Acho que é uma tendência isso se repetir, mas não tem uma orientação oficial vindo de Brasília", afirmou Beto, em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (18).

A tendência de não imposição é comprovada pelas conjecturas em outras capitais como São Paulo, em que o PT irá apoiar Guilherme Boulos (Psol), enquanto o PSB se prepara para lançar Tabata Amaral à prefeitura.

Divisão

Sobre a disputa na capital, Beto tem defendido que o partido apoie a pré-candidatura do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que disputa a indicação do União Brasil para a prefeitura com o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho.

O deputado estadual, no entanto, conta com o apoio do presidente regional do PSB, Max Russi, que abriu mão de disputar a presidência da ALMT em 2023 para fortalecer o projeto político de Botelho e disputar o cargo neste ano.

Max, no entanto, afirma que o partido ainda irá decidir com quem irá compor, já que há possibilidade de seguir com Botelho, mesmo que este se candidate em outra legenda, como o PSD - que deve estar no grupo da federação PT, PV e PCdoB.

Sobre tal indefinição, Beto admitiu que há possibilidade de o partido estar dividido na campanha, com parte apoiando Fabio e outra com Botelho.

"É possível, mas não necessariamente vai acontecer. O PSB tem uma grande vantagem, é normal uma disputa por espaço dentro dos partidos, mas acho que o PSB é um partido que está maduro, dialoga bem, não tem ninguém com vaidade ou ego", pontuou.
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