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Pistoleiro mentiu para intermediador que tinha arma e que a perdeu na blitz

Da Redação - Luis Vinicius

Antônio Gomes da Silva – suspeito de ter executado o advogado Roberto Zampieri – disse em depoimento à Polícia Civil que mentiu para Hedilerson Fialho Martins Barbosa que tinha duas armas. O homem, que está preso temporariamente, explicou aos delegados que quando percebeu que o comparsa viria de fato a Cuiabá, para acompanhar de perto a execução, inventou que havia perdido em uma blitz policial.

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“Eu falei pra ele (Barbosa) que tinha duas armas aqui, mas na verdade eu não tinha merda nenhuma. Aí, ele falou assim: ‘eu vou pra aí’. Nesse meio de campo, eu pensei: ‘tenho que bolar uma coisa’. Quando eu vi que ele vinha mesmo, eu liguei pra ele e falei: ‘aconteceu uma tragédia. Eu perdi as minhas armas na blitz aqui’”, explicou.
 
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Antônio foi procurado por Barbosa para que ele pudesse matar Zampieri. Entretanto, o suspeito da execução recebeu R$ 20 mil adiantado para cometer o crime e outros R$ 20 mil receberia dias depois.
 
Antônio detalhou que cometeu o crime com a arma trazida por Barbosa de Minas Gerais e que o suspeito conseguiu a liberação junto à Polícia Federal em poucos dias.
 
“Aí, ele disse: ‘Então, eu vou ter que levar a minha arma. Mas, eu já comprei as passagens, e não pode levar arma. Então, vou correr amanhã cedo lá, vou pedir na federal a documentação de liberação, tem que ser na correria aqui’. Ele conseguiu lá os documentos rápidos. Ele pediu a liberação na sexta-feira (1º de dezembro) – quatro dias antes do crime – na segunda (4 de dezembro) – ele conseguiu a liberação e trouxe a arma do crime”, completou.
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