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Notícias / Picante

A 'imaginação transvê'

Da Redação

Em seu discurso de despedida do Senado e da política, Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), citou o escritor mato-grossense Manuel de Barros, ao pedir que os parlamentares “enxerguem além”. Afirmou ainda que tem “fé na política”, e defendeu o fim da “espetacularização da política”. “Ele (Manoel de Barros) fala que o olho vê, a memória revê e nós precisamos, com a imaginação, transver. Esse poeta senador, nasceu no seu estado e foi erradicado no Mato Grosso do Sul e é conhecido como o poeta pantaneiro. Por que começo com essa evocação? Porque nós temos aqui um paradoxo. Eu não vou fazer um discurso sobre os 18 anos, não vou fazer um discurso de rever, mas farei um discurso de transver. Um discurso voltado ao futuro, voltado a um convite a reflexão coletiva a cerca dos rumos do nosso país”.  Manoel de Barros foi um poeta mato-grossense, nascido em 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá. Após receber uma fazenda do pai, como herança, se tornou fazendeiro no Pantanal. Mas, antes, morou no Rio de Janeiro, onde fez faculdade de Direito. A fama como escritor chegou tarde, nos anos 1980. O autor morreu em 13 de novembro de 2014, em Campo Grande.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Flávio Dino (@flaviodino)

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