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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Mudança no sistema de liberação de defensivos genéricos é novo desafio para Neri Geller

Foto: Reprodução

Novo ministro receberá demandas da FPA, entre elas a liberação de defensivos

Novo ministro receberá demandas da FPA, entre elas a liberação de defensivos

A mudança no sistema de análise de registros para liberação agroquímicos genéricos usados contra pragas nas lavouras é um dos temas que cai no colo do novo ministro da Agricultura Neri Geller (PMDB), empossado nesta segunda-feira (17.3) durante solenidade no Palácio do Planalto.

Membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e integrantes de entidades do setor rural iniciaram na última semana uma negociação com o Ministério da Agricultura para que haja mais celeridade na tramitação destes processos.

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O deputado federal Oziel Olvieira (PDT-BA), defende mudanças no sistema de registro de defensivos químicos genéricos, processo que atualmente é burocrático e traz enormes prejuízos a toda a cadeia produtiva brasileira.

Sem previsão desta liberação, cerca de 400 produtos classificados aguardam aprovação. A FPA trabalha para que as certificações sejam aprovadas o mais rápido possível.

Representante do oeste baiano, Oziel, avalia que com a demora neste processo, quem perde é o produtor, que enfrenta competição desleal com os demais países do Mercosul onde o uso de genéricos é mais flexível.

“A Frente Parlamentar está trabalhando com o Ministério da Agricultura para que nós possamos ter os produtos genéricos com toda a liberação pelo governo para que seja vendido ao mercado nacional, tirando desta condição do produtor de ter uma competição desleal e ainda todo o risco que existe para o meio ambiente e para o produtor que fica exposto a produtos sem certificação”, destabcou

“O governo precisa priorizar o entendimento entre o Ministério da Agricultura, Ibama e Anvisa para evitar a redução de nossa competitividade”, ressalta o deputado ao defender a retomada do diálogo com o ministro Neri Geller.

Na avaliação de técnicos do governo e da FPA, o uso de defensivos genéricos irá reduzir os custos de produção e o contrabando de produtos, oriundos principalmente do Paraguai.

Nos demais países do continente, os produtos genéricos custam cerca de um terço do mesmo produto no Brasil. No Paraguai, por exemplo um defensivo genérico é aprovado em três meses, enquanto no Brasil, leva décadas e muitas vezes nunca passa pela aprovação.

Durante encontro com o ex-ministro Antônio Andrade, membros da FPA propuseram na semana passada que a Universidade de Brasília (UnB) seja usada como alternativa oara uma análise mais ágil dos processos em tramitação para uso destes produtos. 
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