A sucessão familiar é algo que paira em todas as empresas familiares. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) iniciou no último dia 14 o programa Sucessão Familiar em Lucas do Rio Verde em parceria com o Sindicato Rural do município. Aproximadamente 70 famílias já foram capacitadas entre Cuiabá, Rondonópolis e Sinop.

O programa visa conscientizar os participantes da importância e necessidade do processo sucessório nas empresas familiares no setor do agronegócio.

Hoje, além do programa Sucessão Familiar, é possível encontrar em Mato Grosso, também desenvolvido pelo Sistema Famato/Senar, o projeto Futuros Produtores do Brasil que reúne jovens filhos, netos e sobrinhos de produtores abordando a sucessão.

Leia mais:
Novo encontro do “Futuros Produtores do Brasil” abordará o desenvolvimento de carreira
Administrar o negócio é mais difícil que suceder, frisam produtores e empresários; Veja fotos

"Os participantes ainda terão a oportunidade de conhecer ferramentas estratégicas de gestão para as empresas familiares e, vários outros assuntos", comenta gestor do programa Sucessão Familiar, Eduardo Silveira.

De acordo com o gestor do programa, o curso é dividido em oito módulos. Entre os assuntos abordados estão patrimônio e a gestão, preservação dos relacionamentos, respeito e construção das histórias das empresas familiares e análises financeiras e contábeis como instrumentos para tomada de decisões.

O programa Sucessão Familiar, conforme o Senar, é desenvolvido há quatro anos. Já foram capacitadas 150 pessoas, cerca de 70 famílias.

"Para participar do programa é preciso inserir a família então geralmente a turma é composta por dois familiares, o sucessor e o sucedido", salienta o gestor do programa.

Segundo o Senar, a meta para 2015 é formar 90 famílias. "Além da turma que começa em Lucas, já está em andamento a turma do Sucessão Familiar, realizada em parceria com o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis e em setembro daremos início a outra turma em parceria com o Sindicato de Jaciara", acrescenta Eduardo Silveira.