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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Brasil pode entrar

Mato Grosso participa de reunião da Aliança Mundial das Nações Produtoras de Carne

Foto: Acrimat

Mato Grosso participa de reunião da Aliança Mundial das Nações Produtoras de Carne
O Brasil e o Paraguai podem integrar a Aliança Mundial das Nações Produtoras de Carne. A entrada dos dois países é um dos assuntos debatidos no encontro anual Five Nation Beef Alliance (FNBA), em Durango e Mazatlán, no México, nesta semana. Mato Grosso é um dos participantes do encontro. Anuncio deve ser realizado nesta quinta-feira, 22 de outubro.

A Aliança Mundial das Nações Produtoras de Carne é formada pelo México, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Juntos os cinco países representam um terço da produção de carne mundial.

A Aliança trabalha nas negociações entre países e na disseminação de barreiras comerciais, principalmente políticas sem cunho científico.

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O Brasil pode vir a integrar a Aliança e assim levá-la a ter uma representação de 50% da produção mundial de carne bovina e 75% das exportações. Sozinho o Brasil possui um rebanho de 212,3 milhões de cabeças de gado. Somente no 1º semestre de 2015 foram abatidas no país cerca de 15 milhões de cabeças, das quais pouco mais de 2 milhões de cabeças provenientes de Mato Grosso.

De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), desde 2014 a entidade atua junto da Aliança como membro observador, trabalhando para a integração do Brasil. Entre as ações desempenhadas nesta "parceria" está o convite para a participação da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), um reforço na presença do país.

“É muito importante para os pecuaristas brasileiros e por consequência, mato-grossenses. O Brasil precisa ampliar os mercados e fazer parte desta aliança internacional representa um grande passo neste sentido”, frisa o diretor secretário da Acrimat, Francisco Manzi.

Conforme o superintendente da Acrimat, Olmir Cividini, o setor está confiante da entrada do Brasil na Aliança, uma vez que além do comércio, a mesma tem como um de seus princípios a sustentabilidade da pecuária e o bem-estar animal.

Cividini destaca que a entrada permanente do Brasil no grupo vai permitir o desenvolvimento de "ações conjuntas entre os países, focadas em problemas que são comuns a todos".

“Sentar à mesa com as associações dos países mais representativos no comércio internacional além de comprovar a importância de estarmos alinhados, percebemos que sofremos dos mesmos males e que as diferenças são menores”, afirma o diretor institucional da Assocon, Márcio Caparroz, que também participa do encontro.
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