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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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SOJA SEM CHUVA

Defesa Civil em Mato Grosso analisa situação de emergência na agricultura

Foto: Reprodução/Defesa Civil MT

Defesa Civil em Mato Grosso analisa situação de emergência na agricultura
Ao menos seis cidades devem declarar situação de emergência por crise econômica até a próxima semana em decorrência a falta de chuva no período de floração da soja. Prefeituras e a Defesa Civil do Estado de Mato Grosso realizam levantamento da situação das propriedades que foram afetadas pela estiagem. Segundo a Defesa Civil, entre os critérios avaliados estão os prejuízos econômico para as Prefeituras, empresas privadas (propriedades), bem como o prejuízo social (geração de desemprego, por exemplo).

O levantamento das condições das lavouras é realizado nos municípios de Sorriso, Vera, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Nova Mutum, Nova Ubiratã e Gaúcha do Norte. Tais municípios sofreram com as adversidades climáticas (falta de chuva) que assolaram as regiões Norte e Médio-Norte.

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Em Sorriso, por exemplo, a previsão é de uma quebra de 15% da safra. Em algumas lavouras, conforme o presidente do Sindicato Rural, Laércio Lenz, chega-se a constatar produtividade abaixo de 10 sacas por hectare, bem como, também, se tem verificado 60 sacas em outras ou até mesmo dentro de uma mesma propriedade.

Como o Agro Olhar já comentou, em Mato Grosso diversas propriedades chegaram a registrar a presença de chuva em um talhão e no ao lado não.

Os trabalhos tiveram início há 15 dias, conforme o major BM Coordenador de Resposta e Reconstrução da Defesa Civil em Mato Grosso, Washington Duarte. A previsão é até a próxima semana concluir os levantamentos. “Aguardamos os relatórios por parte das Prefeituras e acredito que na próxima semana tenhamos um resultado”.

O major destaca que os dados oficiais do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam para uma quebra de 1,25 milhão de toneladas, que significam prejuízos de aproximadamente R$ 1 bilhão, porém pelas primeiras informações que chegam o volume pode ser superior. “Temos produtores colhendo abaixo do que previa. Estamos coordenando os trabalhos que estão sendo feitos pelas Prefeituras. Serão avaliados os prejuízos alcançados para os municípios, empresas privadas, no caso aqui as propriedades, bem como os prejuízos sociais, uma vez que há registros de produtores que tiveram de dispensar funcionários, por exemplo”.

Conforme o major BM, Washington Duarte, a decretação de situação de emergência pode garantir reparações legais aos produtores rurais quanto ao cumprimento de seus compromissos com compradores e bancos financiadores, por exemplo, pois trata-se de um prejuízo provocado por questões climáticas.
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