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Quinta-feira começou com as principais Bolsas mundiais em alta

25 Fev 2016 - 15:14

Moacir Camargo – Economista da Parmetal DTVM

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Quinta-feira começou com as principais Bolsas mundiais em alta
Vamos começar o dia falando da capacidade ociosa na indústria brasileira (Economia Industrial). Fazendo uma breve e didática análise, os indicadores de janeiro desse ano mostraram alta frente a capacidade ociosa observada em dezembro/2015 e o mesmo mês do ano anterior. Traduzindo em nºs, janeiro deste ano fechou com o índice de capacidade instalada de 60,9%, ante 65,5% em dez/2015 e 67,7% em jan/2015, ficando respectivamente a capacidade ociosa da indústria em 39,1% em jan/16, 34,5% em dez/15 e 32,3% em jan/15, tendo um aumento da capacidade ociosa da indústria em +21,05% de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. Ou seja, esses 21,05% são traduzidos em menor produção, menor receita na venda dos produtos pela indústria, menor arrecadação de tributos por parte do governo, em desinvestimentos e finalmente em aumento da massa desempregada.

Agora, porquê o empresário reduz sua capacidade de produção? A resposta vem do sentimento do empreendedor para com os nºs da economia do país. Se este sentimento e os números são positivos, ele visualizar o que fazer com o lucro excedente do período anterior: investir na produção, contratando mais gente e comprando mais máquinas e equipamento a medida que a capacidade ociosa das máquinas e chão de fábrica chegam próximas ao limite (100%). Mas se as expectativas são ruins e o crescimento vem caindo e caindo pode querer dizer: crescendo menos como é o caso da China e encolhendo como é o caso do Brasil que vive uma recessão, e tomemos como base o caso do Brasil para seguir a explicação, aí o sinal de alerta que se acende faz com que os olhos do empreendedor vão para níveis de estoques dos produtos acabados: se ele começa a aumentar, indica que preciso reduzir a produção, ou seja, reduzir a minha capacidade produtiva e com isso adequar minha produção à nova demanda, buscando manter os percentuais de lucros dentro dos níveis praticados pela concorrência. Mas como toda indústria opera em uma economia de escala, reduzir a capacidade de produção afetará certamente os lucros e os mesmos não serão mais otimizados, depois passam a cair mais acentuadamente junto com os preços dos produtos acabados, intensificam-se as demissões, as primeiras falências chegam aos menos eficientes e talvez os preços voltem aos níveis anteriores com a acomodação da produção x nova demanda, tendo em consideração que o movimento de queda no crescimento/consumo seja interrompido em algum momento.

Observações:

1. Eu nem incluí aumento nos custos de produção por conta de alta em alguns elementos fundamentais como energia elétrica, gasolina/transporte, insumos mais caros por conta de inflação e câmbio, e outros.

2. Os empresários genuinamente brasileiros retardam as demissões ao máximo, diferente do modo de agir das multinacionais. Essa peculiaridade do empresariado brasileiro se dá por sentimentalismo e por conta de falta de planejamento com relação ao passivo trabalhista.

Segue abaixo como foi esta manhã as Bolsa no Brasil e no mundo.

Principais Bolsas Mundiais e índices (12:24):

· Dow 30: ......................................... +0,06% (em operação)

· Nasdaq: ........................................ -0,19% (em operação)

· S&P/TSX:....................................... -0,32% (em operação)

· Ibovespa........................................ -0,66% (em operação)

· DAX: ............................................. +1,99% (em operação)

· FTSE 100: ....................................... +2,48% (em operação)

· CAC 40: ......................................... +2,58% (em operação)

· Euro Stoxx 50: ............................... +2,58% (em operação)

· IBEX 35: ......................................... +2,79% (em operação)

· FTSE MIB........................................ +2,48% (em operação)

· SMI: .............................................. +1,40% (em operação)

· Nikkei 225: .................................... +1,41%

· CSI 300: ......................................... -6,14%

· Hang Seng...................................... -1,58%

· KOSPI: ........................................... +0,32%

O ouro, depois de cair a US$ 1.227,60 nesta manhã, retoma valorização e passa a ser negociado acima dos US$ 1.238,00 a ozt, com alta de +1,06% frente ao fechamento anterior. Na Parmetal, o ouro abiu as portas nesta manhã cotado a R$ 152,90 para compra e R$ 155,00 o grama para venda, computando alta de +0,19% comparando com o fechamento do dia anterior.

Indicadores – Abertura do Mercado:

· Ouro – NY (Ozt.) ................................. US$ 1.225,10....................... -0,40%

· Petróleo (Brent) ................................. US$ 34,37........................... +4,21%

· Milho (Ton) ........................................ US$ 364,62......................... -0,48%

· Ibovespa (pts.) ................................... 42.083,55 ........................... -1,03%

· Dólar - US$ ......................................... R$ 3,9581............................ +0,03%

· Euro - € .............................................. R$ 4,3598 ........................... -0,64%

· Poupança (mês / Acum. 2016) ............ +0,6327% ........................... +1,3634%

· Inflação – IPCA (mês / 12 meses) ........ +0,96%............................... +10,6735%

Observação: o percentual calculado é feito com relação a cotação de abertura do dia anterior.



http://www.parmetal.com.br/ouro-informacoes-do-mercado-abertura-25022016-1251/
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