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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Economia

Cesta básica de fevereiro oscila nas capitais

O custo da cesta básica subiu em 13 e diminuiu em 14 capitais em fevereiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em capitais do Norte – Macapá (8,93%), Belém (8,64%) e Manaus (7,92%). Já as maiores baixas foram em Vitória (-8,45%), Palmas (-7,80%) e Campo Grande (-6,00%).

São Paulo foi a capital com maior custo da cesta básica (R$ 443,40), seguida de Brasília (R$ 438,69), Manaus (R$ 437,86) e Florianópolis (R$ 430,69). Os menores valores foram em Natal (R$ 331,79), Salvador (R$ 337,84), Maceió (R$ 347,38) e Rio Branco (R$ 349,22).

Nos dois primeiros meses, as maiores variações acumuladas foram observadas em Manaus (19,05%), Aracaju (18,43%), Belém (15,60%) e Fortaleza (13,10%). As menores altas ocorreram em Curitiba (0,25%) e Florianópolis (1,56%). As duas únicas quedas foram anotadas em Porto Alegre (-1,78%) e Campo Grande (-0,15%).

Em fevereiro, houve predominância de alta em quase todos os produtos da cesta, com destaque para o óleo de soja, feijão, leite, açúcar e farinha de mandioca. O tomate e a batata mostraram diminuição na maior parte das cidades.

Salário necessário

Em fevereiro, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.725,01, ou 4,23 vezes mais do que o mínimo de R$ 880. Em janeiro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o piso vigente.

Já o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 96 horas e 37 minutos, ligeiramente inferior à jornada calculada para janeiro, de 97 horas e 2 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em fevereiro, 47,74% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em janeiro, demandavam 47,94%.

São Paulo

A cesta básica em São Paulo diminuiu -1,1%, entre janeiro e fevereiro, e custou R$ 443,40 - a mais cara entre as 27 cidades pesquisadas. Em fevereiro, a redução do preço do tomate (-12,59%) e da batata (-4,85%) mais do que compensou o aumento dos demais produtos.

As altas foram registradas no feijão carioquinha (8,54%), óleo de soja (4,56%), açúcar (3,85%), manteiga (3,61%), banana (2,29%), farinha de trigo (1,19%), arroz agulhinha (1,04%), leite integral (0,92%), café em pó (0,88%) e pão francês (0,28%).

O trabalhador paulistano necessitou cumprir, em fevereiro, jornada de 110 horas e 53 minutos, menor do que as 112 horas e 05 minutos registradas em janeiro.

O custo da cesta comprometeu 54,77% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em janeiro, o percentual exigido era de 55,37%.
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