Cuiabá completa hoje 297 anos. Mas a situação ecônomica do país não dá ao município grandes motivos para comemoração. Exemplo disso é que o Plano Estratégico de Cuiabá 2013-2023 está prejudicado pela crise econômica do Brasil e o governo federal contribui para agravar a situação financeira da Prefeitura da Capital de Mato Grosso com a demora no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A expectativa é que o governo federal repasse ao município R$ 137 milhões em 2016.

O Plano Estratégico 2013-2023 de Cuiabá é um plano geral elaborado com base nas promessas de campanha do prefeito Mauro Mendes e que serviram de embasamento para elaboração do Plano Plurianual (PPA) da Capital.

Leia mais:
Assembleia Legislativa apresenta sugestões para Taques de novo modelo de incentivos fiscais

O Plano foi apresentado em 2013 pela Prefeitura de Cuiabá, durante o primeiro ano da gestão do prefeito Mauro Mendes. Entre suas diretrizes há objetivos em proporcionar melhor qualidade de vida para a população como elevar a expectativa de vida da população; garantir a qualidade da educação básica; assegurar políticas voltadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social; garantir o desenvolvimento urbano de forma sustentável; criar um ambiente de oportunidade de negócios para a geração de emprego e renda; garantir a acessibilidade e mobilidade urbana; fortalecer o turismo e a cultura cuiabana; entre outros.

Conforme o secretário de Planejamento de Cuiabá e coordenador do Plano Estratégico, Guilherme Muller, destaca que as metas estão sendo executadas dentro do Plano Plurianual da cidade. “Neste momento todas as ações que constam no PPA estão sendo avaliadas, inclusive, para saber o que já foi feito. Em 2015, não houve problemas de receita para executar as ações, porém a situação nos três primeiros meses de 2016 é preocupante”, comentou ao Agro Olhar.

Em 2015, Cuiabá recebeu do Governo Federal R$ 129 milhões em repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante é resultado da arrecadação em Imposto de Renda e IPI. Segundo Guilherme Muller, a previsão para 2016 é que sejam repassados R$ 137 milhões. Já em ICMS espera-se que R$ 280 milhões sejam repassados pelo Governo de Mato Grosso, volume este superior aos R$ 257 milhões do ano passado.

“A crise econômica pela qual o Brasil passa preocupa para o desenvolvimento das ações. O repasse por parte do Governo Federal está demorando. Estamos cumprindo o que está dentro do PPA. Existem problemas? Existem, pois nem sempre os recursos são suficientes. Começamos a nos preocupar o ano passado com a situação do país que provocou queda na receita, mas conseguiu-se executar tudo o que estava previsto para 2015. Já 2016 é uma preocupação maior, mas o prefeito Mauro Mendes te tudo sob o controle”, salientou Guilherme Muller.