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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Na PARECIS SUPERAGRO

Lei ambiental emperra crescimento do uso de irrigação em Mato Grosso

Foto: ZF Press

A modalidade de irrigação é uma alternativa para as lavouras em momentos de stress hídrico

A modalidade de irrigação é uma alternativa para as lavouras em momentos de stress hídrico

Menos de 10% dos 13 milhões de hectares plantados em Mato Grosso contam com sistema de irrigação. O Estado é o quinto colocado em área irrigada e o principal entrave para a expansão da modalidade, segundo especialistas, é a Lei Ambiental.

O uso de irrigação como segurança da agricultura foi tema de palestra técnica na feira Parecis SuperAgro, em Campo Novo dos Parecis, na segunda-feira, 11 de abril. A modalidade pode ser uma alternativa aos produtores diante situações de stress hídrico, como o constatado durante o período de plantio da soja 2015/2016.

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A palestra foi proferida pelo diretor executivo da Associação dos Irrigantes do Estado de Goiás (Irrigo), Alécio Maróstica. Segundo o especialista, em Mato Grosso há a necessidade de se elaborar uma Lei da Irrigação, pois "água da irrigação beneficia os resultados das plantações e traz segurança na previsibilidade de produção".

Atualmente, em Mato Grosso, destacou Maróstica em sua palestra “Irrigação – A segurança da agricultura”, menos de 10% da área semeada é atingida pela irrigação. A maior barreira da expansão da modalidade são os entraves da lei ambiental.

“Hoje Mato Grosso é o quinto colocado em área de plantação irrigada, mas se o estado quiser passar todo mundo, ele chega em primeiro logo, logo. Água aqui tem, condições climáticas também e gente empreendedora também. Agora o Estado precisa querer, os produtores precisam conversar com o Estado e criar uma Lei da Irrigação em Mato Grosso”, salientou o diretor executivo da Irrigo.

Os benefícios proporcionados pelo uso de irrigação nas lavouras são visíveis, explica o especialista. Contudo, é preciso que os produtores se organizem e apresentem interesse em mudar a realidade no Estado. “O produtor precisa ter a consciência que se irrigando pode se programar melhor, os resultados são melhores e a certeza que não vai faltar água na hora que a planta mais precisa. Depois criar a lei, como Goiás vez”.
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