O agronegócio de Mato Grosso e o seu potencial em auxiliar a economia nacional em não "cair" ainda mais foram destaques na tribuna do Senado recentemente. Para o senador José Medeiros (PPS/MT), Mato Grosso é "um Brasil que o Brasil não conhece" e que o governo da presidente Dilma Rousseff é "indefensável", sendo o impeachment necessário para o bem da economia do país.

Medeiros, em pronunciamento no Plenário, frisou que Mato Grosso continua a crescer em meio à crise econômica que o Brasil passa a pouco mais de um ano.

Mato Grosso é hoje o maior produtor de grãos do Brasil, com uma produção prevista para a safra 2015/2016 em 51,346 milhões de toneladas, e de gado de corte, com cerca de 29 milhões de cabeças.

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Conforme o senador, o Estado deixou de ser o "patinho feio" do Brasil e virou uma potência no agronegócio e na mineração.

De acordo com a Agência Senado, José Medeiros declarou na tribuna que "Aqui em Brasília tem um ano que estamos debatendo o presente, sem pensar no futuro. Em Mato Grosso nós debatemos os próximos 20, 40 anos. Pensamos em nova matriz energética, nova economia, saídas para os gargalos impostos pelo Estado, a falta de logística".

Medeiros ainda destacou que muitas vezes os produtores fazer o "dever de casa" (obrigações) do Estado, como construir estradas, bem como segue preocupado em continuar produzindo, gerando mais empregos e buscar novos mercados e assim elevar sua competitividade com as demais unidades da federação e outros países.

Sobre a situação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Medeiros afirma que o ato é pelo bem da economia brasileira. Ele lembrou que por hora o câmbio tem beneficiado a economia mato-grossense com as exportações, porém os insumos são adquiridos em dólar e diante da instabilidade do mesmo hoje há risco dos produtores quebrarem.

"A economia do estado do Mato Grosso cresceu quase 4%, enquanto a economia do Brasil foi totalmente ao contrário dessa mesma linha. Esse é um Brasil que nós não podemos deixar que os desacertos políticos de Brasília atrapalhem aquela pujança", disse José Medeiros.