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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Processo para reverter embargo dos EUA deve demorar pelo menos 30 dias, diz Ministério da Agricultura

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Processo para reverter embargo dos EUA deve demorar pelo menos 30 dias, diz Ministério da Agricultura
O processo para reverter à decisão dos Estados Unidos quanto à suspensão da compra da carne bovina in natura (fresca) brasileira deve demorar pelo menos um mês. A informação é do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Eduardo Rangel. Segundo a pasta do governo federal, uma missão comercial será realizada no início de julho por técnicos do Mapa e somente após o retorno dos mesmos é que o ministro Blairo Maggi seguirá para o país norte-americano para tratar sobre o assunto pessoalmente com o secretário de Agricultura do governo Trump, Sonny Perdue.
 
A informação foi dada nesta terça-feira, 27 de junho, pelo secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luiz Eduardo Rangel.

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 De acordo com Rangel, uma carta com respostas aos questionamentos dos Estados Unidos está sendo elaborada e a previsão é que fique pronta até o final desta semana.
 
Rangel explica ainda que o processo para reverter à decisão do governo norte-americano de suspender a compra da carne bovina fresca brasileira deve demorar pelo menos um mês, a partir da data do anúncio da restrição. O secretário de Defesa Agropecuária salienta ainda que em decorrência do feriado de 4 de julho, data da independência americana, os técnicos do Mapa não poderão embarcar no início da semana que vem, como pretendiam.
 
Os Estados Unidos apontaram inconformidades em cortes bovinos frescos exportados pelo Brasil. Tais inadequações foram atribuídas a reações à vacinação contra a febre aftosa.
 
Ainda de acordo com Rangel, o processo é "um pouco lento" em decorrência dos ritos que devem ser seguidos. Ele ainda lembra, que após o anúncio da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, foram gastas semanas para levantar a suspensão em alguns mercados. “Naquele caso, o fechamento foi muito mais por um efeito midiático do que técnico”.
 
Embargo
 
No dia 22 de junho os Estados Unidos comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o embargo das 13 plantas frigoríficas habilitadas para enviar carne bovina in natura para àquele país. O anuncio ocorreu uma semana após o próprio Ministério suspender os envios de cinco plantas, das quais as inconformidades haviam sido identificadas e comunicadas anteriormente ao Brasil pelo Departamento Agrícola dos Estados Unidos (USDA).
 
Das 13 plantas suspensas duas estão localizadas em Mato Grosso: JBS (Barra do Garças) e Marfrig (Paranatinga).
 
Na última sexta-feira, 23 de junho, o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, afirmou que plantas frigoríficas que exportam para os Estados Unidos serão auditadas, com o objetivo de dar respostas ao governo e a importadores daquele país e restabelecer as negociações no setor.
 
Durante entrevista coletiva, Novacki afirmou, ainda, que todos os cortes dianteiros de bovinos serão fatiados antes do embarque para evitar problemas como os que foram alegados pelos norte-americanos para determinar a suspensão da compra da carne brasileira.
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