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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Bom pro comércio

Venda de preservativos sobe até 50% no Carnaval em Cuiabá; mais 378 mil foram entregues no comércio

Foto: Reprodução/Internet

Venda de preservativos sobe até 50% no Carnaval em Cuiabá; mais 378 mil foram entregues no comércio
Onde tem Carnaval, tem comerciante lucrando. A mobilização em torno da maior festa popular do país reflete todos os anos em aumentos significativos nas vendas de alimentos e bebidas, e na contratação de serviços de hospedagem e transporte. Fenômeno observado também com os preservativos que, durante o período, chegam a ter consumo dobrado só em Cuiabá. Por aqui, mais de 378 mil unidades foram repassadas a 573 estabelecimentos como farmácias e supermercados.

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O número diz respeito às entregas feitas por uma distribuidora de medicamentos, procurada pelo Agro Olhar. De acordo com a empresa, o abastecimento para esta época do ano começa ainda em novembro, quando os pedidos apresentam alta de pelo menos 10% em comparação ao período anterior, que engloba os meses de agosto, setembro e outubro.
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Nas farmácias as porcentagens são ainda mais ostensivas, como explica o balconista Aldecir Miranda. Contratado há uma década pela Farmácia do Trabalhador ele diz que o movimento é observado anualmente e se repete também com os kits ressaca, compostos por remédios que aliviam os sintomas de mal-estar pós-folia.

"Esse ano está bom, vendemos uma média de preservativos de 35% a 50% maior que o normal. O pedido que fizemos para os kits já está quase no final", afirma.

O gerente de uma das unidades da Droga Chick, Juimar Rocha, reforça estes dados e lembra que, mesmo com a distribuição publica do produto, as vendas ali cresceram cerca de 40%. Também é assim na Drogaria do Rosário da Rua Estevão de Mendonça, onde, segundo a balconista Onice Borges, já é possível observar uma procura até 50% maior, tanto no caso dos preservativos, quanto na dos kits. Ambos destacam que os números são estimados, já que ainda não há um balanço das saídas.

Para incentivar ainda mais o consumo, algumas drogarias também dispõe de kits com caneca, camisinha e cordão para pendurar, que custam em média R$ 15,00. Com relação aos produtos tradicionais, os preços variam entre R$ 1,99  na embalagem com três unidades e R$ 14, 29 na que vem com seis. 

A lucratividade ainda pode ser multiplicada se estes estabelecimentos estiverem localizados nas proximidades de pontos de folia, como a Praça da Mandioca e a Orla do Porto. “Com certeza o lucro é maior perto de onde estão festando, porque acontece uma emergência ali, as pessoas correm na farmácia mais próxima pra comprar“, avalia Aldecir.
 
Os números do consumo

Um levantamento do SPC Brasil revela que o consumo de cerveja e idas a bares e restaurantes serão os principais gastos dos foliões brasileiros esta ano. A maior parte dos consumidores deve reduzir despesas com o Carnaval ou mantê-los parecidos com os do ano passado. Quatro em cada dez (40%) entrevistados planejam gastar menos, enquanto 32% vão desembolsar a mesma quantia que em 2017. Os que pretendem aumentar os gastos somam 21% da amostra.
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O consumo de bebidas, como cerveja (57%), refrigerantes (52%) e água (52%), além de lanches (51%) e protetor solar (43%) serão os produtos mais consumidos no Carnaval deste ano.

Destaca-se ainda que três em cada dez (31%) entrevistados devem adquirir alguma fantasia ou adereços para comemorar o feriado e 24% vão comprar preservativos.

Considerando os serviços, os mais procurados devem ser os de bares e restaurantes (50%), taxis ou serviços de transporte por aplicativos (31%), passagens aéreas (24%) e hospedagens em hotéis e pousadas (23%). 66% dos consumidores vão concentrar compras em supermercados. Apesar da inflação baixa, sensação é de que Carnaval está mais caro.

Os supermercados são os locais que devem concentrar a maior parte das compras ligadas ao Carnaval: 66% dos consumidores devem frequentar algum desses estabelecimentos. Em segundo lugar aparecem os shopping centers (30%), em terceiro as lojas de rua (30%) e logo depois, as lojas de departamento (27%).
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