O Laboratório de Sanidade Vegetal do Indea é um aliado importante no combate às doenças que atingem as principais culturas agrícolas do estado: soja, algodão e milho. Só de janeiro até 19 de novembro foram analisadas 772 amostras de sementes. Entre a entrega das sementes e todo o processo interno, em uma semana é possível saber o resultado.
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O trabalho também é fundamental para a pecuária com análise das forrageiras, ou seja, na formação de pastagem usada como fonte de alimento do gado. A análise oficial das sementes utilizadas nas culturas é enviada pelos servidores do Indea, durante a fiscalização de rotina, para o laboratório, que fica em Cuiabá.
Uma semente “doente” pode representar um impacto econômico grande ao setor produtivo. Menos produtividade representa um desempenho menor por hectare e impacto financeiro, por consequência.
Além das sementes, as folhas de soja também são enviadas para análise no caso de ferrugem asiática, a principal doença que atinge a soja, principal cultura de Mato Grosso.
Quase todos os dias, amostras enviadas por todas as unidades do Indea em Mato Grosso chegam ao local. Depois de entregues, são levadas para a câmara fria, seguem para montagem, posteriormente para a sala de incubação onde ficam por sete dias. Na sequência é realizada a leitura e pôr fim a emissão do boletim com resultado da análise.
“É um trabalho fundamental para o Estado. São doenças que podem causar prejuízos econômicos porque a produtividade reduz. Quanto melhor a qualidade sanitária da semente também evita o custo com fungicidas e agrotóxicos pelo produtor”, explicou a engenheira agrônoma Silvânia Ferreira de Almeida, responsável técnica pelo laboratório. As informações são da assessoria de imprensa.