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Sábado, 27 de abril de 2024

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NA BAIXADA CUIABANA

Joalherias brasileiras visitam Mato Grosso para conhecer produção sustentável de ouro

Foto: Reprodução

Joalherias brasileiras visitam Mato Grosso para conhecer produção sustentável de ouro
Representantes de grandes joalherias do Brasil pousaram em Mato Grosso para conhecer a produção sustentável de ouro desenvolvida na Baixada Cuiabana, em Poconé (104 km de Cuiabá). Entre as marcas, Júlio Okubo, DGNG Design, Carla Amorim, Antônio Bernardo, Coliseu e Bergerson Joias, que pelo que demonstraram, se surpreenderam com a forma que o mercado se desenvolve naquela região. 

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A atividade mineradora na Baixada Cuiabana é considerada de pequeno e médio porte, apesar das estruturas grandiosas e das ações altamente responsáveis que podem ser observadas a olho nu na extração de um mineral que é certificado, rastreável e legalizado, produzido para atender aos padrões internacionais, mais exigentes que o brasileiro. 

Maurício Akira Okubo, representante da Júlio Okubo Joias, inclusive se disse admirado com o cenário inovador. “Mato Grosso está sendo pioneiro na busca de um minério certificado. Não esperava encontrar um mercado que já está tão adiantado na organização”. Ao lado dele, Rubens Coronho, da Coliseu, também enalteceu o que conheceu. 

Ele conta que já visitou garimpos no mundo inteiro, mas que o desenvolvido na Baixada Cuiabana, realmente o surpreendeu muito positivamente. “O que mais me impressionou foi a capacidade e qualidade do serviço que é feito junto aos pequenos garimpeiros. O que vi aqui nesta viagem foi um povo apaixonado pelo que faz e que investe em boas práticas”. 

Esse estilo de produção em MT não é tão recente. Há alguns anos, investidores estão trabalhando para unir os elos da cadeia produtiva em busca de uma atuação formal, certificada e com todas as etapas rastreáveis. Hoje, é possível dizer que pelo menos 90% dos processos já estão com a rastreabilidade em todas as etapas da cadeia. Equipada com maquinários de alta tecnologia, é desta região que sai uma boa parte do ouro sustentável mato-grossense.

Nas plantas de beneficiamento que os joalheiros visitaram há um alto índice de mecanização com tecnologia abarcada. Outro ponto importante demonstrado, é que há minas que são exploradas há mais de trinta anos e permanecem ainda produtivas por todo esse tempo. E assim, os viajantes foram conhecendo cada detalhe do processo de extração.

Em todas as mineradoras, os trabalhadores são capacitados regularmente, fazendo cursos das Normas Regulamentadoras (NRs), que orientam sobre saúde e segurança no trabalho. De acordo com a orientação, todos usam equipamentos de segurança individual e têm suas carteiras de trabalho assinadas. Itens como saúde e segurança são fiscalizados constantemente e garantidos pelos empreendedores. 

Márcia Simões, da DGNG Design, conta que aproveitou a ocasião para tirar todas as dúvidas, que foram prontamente esclarecidas. “Consideramos o trabalho inovador, a adoção de novas tecnologias, sustentabilidade e práticas socialmente responsáveis para o nosso negócio. A ideia de unir todos os elos da cadeia produtiva em função de produzir com sustentabilidade vai transformar o nosso mercado”. 

A iniciativa de juntar esse grupo para que eles pudessem conhecer e propagar a realidade da mineração sustentável existente no país foi da Fênix DTVM. O diretor de operações da empresa, Pedro Eugênio Procópio da Silva, conta que houve momentos de decisões difíceis para que esse caminho fosse trilhado e pudesse se perpetuar como uma nova frente de atuação. 

O gestor comenta que como empresa, o objetivo é continuar buscando soluções para oferecer cada vez mais um produto sustentável, legal e de qualidade. “Pautar nosso trabalho com base nesses princípios causam um impacto, pois habilitar processos para garantir toda essa confiabilidade, nos traz desafios. Mas acreditamos nessa proposta de agir diferente, de tornar a produção de ouro no Brasil mais limpa”. 

Apesar de atuar na outra face, Kelly Amorim, representante da Carla Amorim Jóias, afirma reconhecer que o trabalho desenvolvido na Baixada Cuiabana é difícil, mas que pode se tornar a nova realidade. “Formar, qualificar e capacitar os garimpeiros é um grande desafio e as mineradoras que conhecemos estão fazendo isso de forma esplêndida. As empresas que não investirem em sustentabilidade não vão sobreviver”. 
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