Depois de um período de três anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou as bandeiras tarifárias e os consumidores de todo o país vão pagar mais caro pela conta de luz no mês de setembro, em um momento de uma seca histórica e de temperaturas altas.
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Contudo, os mais de 12 mil associados da Enersim Energia não vão sentir o baque no bolso. Isso se deve porque a empresa faz a gestão da energia de diversas fontes: hidrelétricas, biomassa e fotovoltaicas. Como se trata de energias renováveis são fontes mais econômicas.
“Além de pagar uma taxa cerca de 20% menor do que os consumidores que dependem exclusivamente da concessionária de energia elétrica, os clientes da Enersim recebem duas faturas. Um dos boletos é das tarifas obrigatórias como iluminação pública, taxa de distribuição e impostos, enviado pela concessionária. A outra fatura detalhada da Enersim vem com o valor bem mais barato de energia que foi consumida, além de ser isenta de qualquer cobrança de adicionais de bandeira”, comentou o diretor da Enersim, Tiago Vianna.
No fim de agosto a Aneel anunciou a cobrança das bandeiras tarifárias, tornando as contas de luz mais caras, e no dia 4 de setembro, revisou o aumento para o pagamento extra de R$ 4,46 cara a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Antes era para ser de R$ 7,877 a cada 100 kWh.
A bandeira vermelha sinaliza que o custo de geração de energia está elevado, geralmente causado pela maior dependência de usinas térmicas. Já a bandeira amarela indica um custo moderado, enquanto a bandeira verde representa um custo mais baixo. Com base nessa classificação, os consumidores podem pagar mais ou menos na conta de luz, dependendo da cor em vigor.
O ar condicionado, chuveiro elétrico e a geladeira são os três principais itens que elevam o preço da conta. Em Mato Grosso, o uso de ar condicionado, umidificador de ar e ventiladores para aliviar o calor devem fazer com que a conta fique ainda mais alta.