A comercialização da soja que ainda vai começar a ser colhida nas lavouras de Mato Grosso a partir de janeiro segue em ritmo lento de negociação, de acordo com boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Os dados divulgados revelam que entre a segunda quinzena de novembro e a primeira de dezembro os negócios para a soja futura no Estado atingiram 67,7% de comprometimento, 16,34 milhões de toneladas.
Duas seriam as causas principais que evitam um percentual maior de negociação. Uma delas são os preços, que não estão tão atrativos como estiveram no início de setembro, quando atingiram média de R$ 55,80/saca, maior em R$ 4,20/saca se comparado ao preço médio atual.
O outro motivo é que o produtor ainda encontra indefinição sobre os índices de produtividade que a atual safra deve atingir.
“No entanto, o que se vê em boa parte das lavouras é um bom desenvolvimento vegetal e um vigor que relembra a safra 2009/10, quando Mato Grosso atingiu seu ápice na produtividade da oleaginosa registrando 53,5 sacas por hectare”, diz o boletim.
Segundo o Imea, quando o produtor tiver uma segurança maior sobre a produtividade é que vai entrar no mercado novamente para vender a produção.