Vinte e sete animais deverão ser abatidos até o mês de outubros em caráter preventivo por terem exames confirmados na dieta o uso da chamada “cama de aviário” (formada por restos da ração, penas, substratos e fezes de aves).

Essas práticas representam um risco à disseminação de doenças, entre elas a “vaca-louca”. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Mato Grosso, a vigilância e monitoramento das propriedades rurais onde a utilização de proteína animal foi identificada, foram reforçadas.

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Desde janeiro deste ano, 40 propriedades foram fiscalizadas em ação conjunta entre Mapa e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Marilândia (266 km de Cuiabá) é o município que tem mais animais bovinos a serem abatidos, com 17 bois, seguidos por Tangará da Serra e Campo Verde.

Caso o proprietário for identificado praticando essas irregularidades, pode ser penalidade pelo crime de incolumidade público (propagar doença ao animal e ao homem).

A cama aviária oferece ricos sanitários para os bovinos, pois no Brasil a ração utilizada para a alimentação dos frangos contém entre seus ingredientes a farinha de carne e é descartado, em parte, nas fezes das aves. Como cama aviária corresponde à cobertura do solo depois que as aves são retiradas, é utilizada na alimentação do rebanho, sendo assim estão aptas às doenças.