Além da avaliação das safras 2011 e 2012 no Brasil, no Uruguai e na Argentina, o evento também vai discutir resultados de pesquisa e apresentar as últimas inovações tecnológicas da cultura no mundo.

O comércio internacional de cevada é de, aproximadamente, 16 milhões de toneladas. O Brasil ocupa a 16ª posição entre os produtores mundiais do cereal, com média de 300 mil toneladas/ano, mas sobe para o 7º lugar no quesito importações, com a produção nacional suprindo apenas 35% da demanda das maltarias. Na projeção de cenários do relatório Outlook Brasil/Fiesp, a demanda doméstica de cevada deverá crescer 53% até 2022.

“Projetamos um aumento de 10% da área de cevada neste ano no Brasil, mas indiferente do malte, o consumo de cevada deverá aumentar a cada ano, principalmente no consumo animal de silagem e ração. A alta no preço do milho e da soja na última safra garantiu a liquidez da cevada cujos grãos não atingiram o padrão de qualidade para malte. É mercado certo sempre”, avalia o pesquisador Euclydes Minella, coordenador da reunião.

A palestra de abertura do evento está prevista para às 9h do primeira dia (16/04), com a apresentação da ABInBev, novo conglomerado da AmBev, que detém 70% do mercado brasileiro. Após, seguem as avaliações de safras e, à tarde, a palestra do convidado Dr. Jason Eglinton, da Universidade de Adelaide, da Austrália, sobre as modernas técnicas de melhoramento de cevada em uso naquele país. No segundo dia (17/04), as palestras trazem temas de fitossanidade e manejo, como controle de giberela e adubação. Ao final do evento, será realizada uma visita a maltaria da AmBev em Passo Fundo, RS.

As inscrições poderão ser realizadas no local do evento. A programação completa está disponível no site www.cnpt.embrapa.br. O apoio é a Fapa/Agrária, AmBev e Malteris do Vale. Para outras informações, entre em contato através do e-mail cnpt.sac@embrapa.br ou telefone 54-3316-5851.