Mato Grosso tem 1.9 milhão de tonelada de milho disponível para abastecer o mercado interno nos próximos meses, informa o boletim semanal do milho, divulgado pelo Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).
O volume não é suficiente para atender a demanda das fábricas de rações no Estado. A estimativa é que a produção suína e bovina necessite consumir 2.4 milhões de toneladas de milho.
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O Estado colheu 15.6 milhões de toneladas na segunda-safra 2011/12 e cerca de 88,2% já foram vendidos, o que corresponde a 13,7 milhões de t. O destino de grande parte é o mercado exterior. Somente no mês de julho foram exportadas 869 mil toneladas, exportação mensal recorde para o Estado, que gerou R$ 214,4 bilhões em Mato Grosso, sobre o valor de R$ 30,05 pagos por cada saca em Paranaguá.
“As tradings estão com os estoques abastecidos e dão prioridade ao cumprimento dos contratos de exportação. É esperado que as exportações do mês de agosto, com o encerramento da colheita em todo o Estado, sejam as maiores do ano. Os preços tiveram leves altas no mercado disponível, apesar do esfriamento dos negócios na maior parte de Mato Grosso”, pontua o boletim.
Os produtores de suínos de Mato Grosso têm reclamado muito do alto custo da ração, que tem como matriz alimentar o milho e a soja, ambos com preços elevados atualmente, por causa dos baixos estoques mundiais.