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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Agricultura

agricultores familiares

Pequeno produtor precisa estar organizado para receber verbas do PAA

O maior desafio é organizar os pequenos produtores para que eles sejam beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo federal. Essa é a visão do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, que na última segunda-feira (15) esteve em Londrina para divulgar os dois programas para prefeitos e secretários municipais de Agricultura da região.

O encontro, organizado pelo vice-líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados, Alex Canziani (PTB-PR), aconteceu no auditório do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e reuniu 130 participantes, incluindo técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab), do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e de cooperados.

A Conab é o órgão gestor dos programas e somente com o PAA, a companhia prevê aplicar R$ 700 milhões este ano, em todo o país, na compra antecipada da produção dos pequenos agricultores. O programa promove a aquisição de alimentos de agricultores familiares diretamente, ou por meio de suas associações ou cooperativas, com dispensa de licitação, destinando-os à formação de estoques governamentais ou à doação para pessoas ou entidades em situação de insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas sociais locais.

Para o presidente da Conab, a parceria com as prefeituras é importante para recrutar apoios ao programa na região utilizando os seus arranjos produtivos locais. Segundo ele, os investimentos na compra dos produtos podem ser ainda maiores, “mas os produtores precisam estar organizados e nós precisamos de produção em escala”.

Mais recursos

Entre 2010 e 2012 a Conab investiu R$ 75 milhões no programa somente no Paraná. Foram oito mil agricultores beneficiados e 1,8 milhão de pessoas atendidas através da modalidade de doações simultâneas (com a produção sendo destinada para creches, asilos e escolas, entre outros).

Em todo o país, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai ter, neste ano, R$ 2,7 bilhões para investir neste segmento.
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