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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Pastilhas ecológicas reduzem em 20% geração de resíduos; MT é pioneiro

Até o fim deste ano o segmento de base florestal vai ter mais uma opção rentável para destinar os resíduos de madeira, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Trata-se da implantação do projeto piloto de produção de pastilhas ecológicas feitas com tocos e aparas que está sendo feita na cidade de Alta Floresta.

Foto: Assessoria Cipem-MT

MT inicia projeto piloto de pastilhas de madeira

MT inicia projeto piloto de pastilhas de madeira

A implantação de um projeto piloto de produção de pastilhas ecológicas, feitas com tocos e aparas, que está sendo realizado no município de Alta Floresta, município localizado a 774 quilômetros de Cuiabá, vai reduzir a geração de resíduo em cerca de 20%. A prática amplia as opções de destino de resíduos de madeira, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e cria mais uma opção rentável ao segmento de base florestal.

‘Carvão sustentável’ é tema de palestra voltado para empresários

O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), esclarece ainda que o trabalho agrega valor ao produto por ser proveniente de madeira nativa. As pastilhas de madeira podem ser utilizadas do chão ao teto passando pelo mobiliário em formatos de 3 x 3, 4,5 x 4,5, 6 x 6, 9 x 9 e 12 x 12 cm.

No entanto não serão apenas os comerciantes de Alta Floresta os beneficiados com a nova prática. Empresários de outras regiões também vão ter a chance de conhecer os resultados e a inovação deste trabalho com a palestra do engenheiro da Nativa do Brasil, Marcelo Lubas, que acontece dia 3 de junho no workshop “Resíduo da madeira - Um grande negócio”.

A palestra de Lubas, intitulada “Sistema de Produção de Pastilhas Ecológicas (SPPE)”, vai abordar outras possibilidades de redução de geração de resíduos, partindo de diversos procedimentos. “No caso de serrarias, o carro porta-tora com sistema de servo-alimentação, mas o assunto principal será a pastilha ecológica”, comenta o enegenheiro.

Ele salienta que existem pastilhas semelhantes no mercado, mas sem a metodologia que vai ser implementada em Alta Floresta. O projeto deve apresentar resultados concretos em cerca de três meses e vai servir para identificar gargalos e levantar custos de produção que, de acordo com levantamentos preliminares, está girando em torno de R$ 100 mil a R$ 150 mil, com prazo de implantação entre quatro e seis meses.

“Paralelo a este projeto já trabalhamos com estratégias de introdução do produto nos mercados interno e externo para garantir a absorção do produto assim que chegar a comercialização”, finaliza.

Palestra

A Cipem é responsável pela palestra, que ocorre na sede da Fiemt, das 8 às 16h30 com a co-realização do Simno, Sindusmad, Simenorte, Simava, Simas, Sindiflora, Sindinorte e Sindilam.
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