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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Projeto traz capacitação e trocas de experiências para povos indígenas em intercâmbio ambiental

De acordo com a coordenação do intercâmbio, uma parceria na produção de Castanhas do Brasil entre uma cooperativa de agricultores familiares e povos indígenas foi apresentada como estratégia de sustentabilidade e econômica através do intercâmbio realizado no noroeste de Mato Grosso.

Foto: Reprodução

Projeto traz capacitação e trocas de experiências para povos indígenas em intercâmbio ambiental
O Projeto Poço de Carbono - realizado pela Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e pela Organização Não Governamental Forest Trends, com apoio da Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (Aderjur) promoveu um intercâmbio com vistas a trocas de experiências em Desenvolvimento de Sistemas Agro-florestais e Manejo de Produtos Florestais não Madeireiros. Como objetivo secundário, fortalecer a capacidade indígena para a geração de renda alternativa e agregação de valor.

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De acordo com a coordenação do intercâmbio, uma parceria na produção de Castanhas do Brasil entre uma cooperativa de agricultores familiares e povos indígenas foi apresentada como estratégia de sustentabilidade e econômica através do intercâmbio realizado no noroeste de Mato Grosso.

Segundo o presidente da Associação Passapkareej, Dajet Kaban do Povo Indígena Cinta Larga, relatou que a venda das castanhas aumentaram após a parceria. Em 2013, a produção de castanhas atingiu a marca de 40 toneladas. O projeto Poço de Carbono ajudou a formalizar um apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Empresa Águas da Pedra.

Para Lauriano Martins, coordenador Técnico Local da Funai, as estradas na terra indígenas que dão acesso aos castanhais são precárias dificultando o trabalho e as lideranças indígenas ainda sofrem pressões de madeireiros ilegais e que são contrários a qualquer trabalho de organização do povo indígena. Paulo Nunes, coordenador do Projeto Poço de Carbono Juruena, diz que os índios da comunicada de Cinta Larga conseguiram atingir a meta venda da produção, pois tiveram decisão coletiva e organização para o trabalho.

O Projeto Poço de carbono teve como principal patrocinador a Petrobras.
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