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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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manifesto

Protesto contra política unilateral de demarcação de terras ocorre em 7 estados simultaneamente

A política indigenista adotada pelo Governo Federal tem causado uma série de conflitos entre produtores rurais e populações indígenas. Na tentativa de sensibilizar a União para os sérios problemas causados pelas atitudes unilaterais tomadas por instituições governamentais, em específico a como a Fundação Nacional do Índio (Funai), produtores rurais, sociedade organizada e parlamentares se mobilizam nesta sexta-feira (14), entre as 9 e as 14 horas para realizar um manifesto pacífico.

Foto: Assessoria

Agricultores protestam contra política indigenista

Agricultores protestam contra política indigenista

A política indigenista adotada pelo Governo Federal tem causado uma série de conflitos entre produtores rurais e populações indígenas. Na tentativa de sensibilizar a União para os sérios problemas causados pelas atitudes unilaterais tomadas por instituições governamentais, em específico a como a Fundação Nacional do Índio (Funai), produtores rurais, sociedade organizada e parlamentares se mobilizam nesta sexta-feira (14), entre as 9 e as 14 horas para realizar um manifesto pacífico.

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Mobilização nacional contra demarcações de terras ocorre em Cuiabá nesta sexta (14)

O ato - iniciativa da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), das Federações de Agricultura dos Estados e de outras entidades do setor rural, como a Aprosoja-MT e o Senar-MT, chama a atenção para a maneira como a o governo federal vem tratando a questão das a demarcação de terras indígenas.

Sob o slogan "Onde tem Justiça, Tem Espaço para Todos", a manifestação ocorre com o objetivo específico de chamar a atenção dos governos federal e estaduais, para o problema da insegurança jurídica que vive todo produtor rural brasileiro, tendo em vista que não se sabe quando e sob qual argumento a Funai determinará que aquela pedaço de terra, que até então pertencia a uma família, será demarcada como terra indígena.

A importância do setor rural e o papel da agropecuária na produção de alimentos para o Brasil e para o mundo são outros pontos lembrados pelos produtores, questões estas usadas como argumento para se defender das ações promovidas pela Funai.

Nota FPA

A FPA vê com grande preocupação a problemática da questão indígena, das demarcações que expropriam proprietários legítimos de terras e principalmente por causa do agravamento da situação enfrentada pelo setor produtivo nas últimas invasões dos índios ocorridas nas propriedades, a exemplo do que acontece no município de Sidrolândia (MS), onde ocorreram invasões de propriedades pelos índios terenas. Hoje, no MS, 66 propriedades privadas estão invadidas por índios, algumas há mais de dez anos, segundo dados divulgados pela assessoria da Frente Parlamentar.

Ainda de acordo com a assessoria, os agricultores reivindicam ainda o fim das ampliações e demarcações de terras indígenas praticadas pela Funai em processos e laudos sem critérios objetivos, sem transparência e sem que os verdadeiros proprietários e prefeitos sejam chamados a se manifestar sobre tal assunto, conforme determina a lei. Como não confiam nos laudos, nos pareceres e nas ações da Funai, os produtores rurais defendem maior transparência e participação de outros órgãos governamentais nessas polêmicas demarcações.

O setor entende que não é justo a Funai isoladamente demarcar áreas de terras que há tempos os índios deixaram de ocupar e que hoje em dia são fortes produtoras de arroz, feijão, milho, trigo, soja, mandioca e carnes, alimentos que abastecem o mercado interno e ainda gera excedentes exportáveis. Diante disso, o setor produtivo rural, com a articulação da FPA está se unindo em todo o Brasil em busca das imprescindíveis segurança jurídica e da paz no campo.

Nas últimas semanas, parlamentares da FPA e representantes do setor produtivo agropecuário, não tem medido esforços em várias tentativas de negociação com o governo federal em busca de diálogo e de solução pacífica para o problema, mas até agora, nada foi resolvido.

Veja os estados, locais e contatos onde acontecerão as manifestações:

Mato Grosso do Sul

1 - Município de Nova Aurora do Sul

Mato Grosso

1 - Em Cuiabá, na BR-364/163, no KM 389, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Cuiabá sentido Rondonópolis.

Paraná

1 - Município de Guaíra

Pará

1 - Municípios de Novo Progresso, Santarém e Marabá

Minas Gerais

1 - Trevo de entrada da cidade de Martinho Campos - (entroncamento das MGs 060/ 164 / 420

Contato: Inês Valadares
Fone: (31) 9929-2667 - Associação dos Proprietários Rurais do Vale do Rio Pará

Rio Grande do Sul

1 - Getúlio Vargas / Erebango - Reserva Mato Preto
RS/135 em frente Pretensa Reserva

Contato: Roberto Rotta
Fone: (54) 9978-3300 e Maurício Soligo (54) 9964-9648

2- Mato Castelhano
BR/285- Centro Cidade

Contato: Renato Palágio
Fone: (54) 9982-0672 ou Alex Picolo (54) 9922-5669

3- Sananduva - Reserva Paço Grande da Forquilha
RS/343- Acesso à cidade

Contato: Jeferson Camozzatto
Fone: (54) 9982-4872

4- Pontão
RS/324, cruzando a cidade.

Contato: Jair Dutra Rodrigues
Fone: (54) 9981- 2328

5- Nonoa/Faxinalzinho
RS/343 - Rodovia sentido Planalto

Contato: Alécio Bringhenti
Fone: (54) 9917- 4650

Santa Catarina

1 - Cunha Porã/Saudades - SC - Trevo SC - 158/BR-282
2- Arvoredo/Seara/Paial-SC - Rodovia SC 283 - Posto Chapadão
3 - Abelardo Luz/SC -SC-467 - Posto próximo a cooperativa Coamo
4 - Palhoça/SC - BR 101, entrada da Enseada do Brito, próximo Posto Combustível.
5 - Araquari/SC - BR 280, em frente ao Colégio Agrícola
6- Vitor Meireles/SC - Panfletagem no centro do município (Lourival Lunelli, prefeito)
7 - Lebon Régis/SC - Panfletagem na SC/350, próximo a Polícia Rodoviária Federal.
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