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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Pecuária

febre suína

Campanha busca conscientizar sobre vacinação contra Peste Suína Clássica

A doença é classificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como uma das mais perigosas e comuns entre suínos domésticos. A contaminação geralmente se dá pela via oral e/ou nasal. A alta densidade populacional e a presença de porcos silvestres (principais reservatórios do vírus) são os principais fatores responsáveis pela propagação da doença.

Foto: Reprodução / Ilustração

Campanha busca conscientizar sobre vacinação contra Peste Suína Clássica

Campanha busca conscientizar sobre vacinação contra Peste Suína Clássica

A Peste Suína Clássica (PSC), também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma enfermidade contagiosa e que muitas vezes pode matar rebanhos inteiros. Para evitar um futuro com realidade próxima a esta, a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) lança na tarde desta segunda-feira (24), às 16 horas, a ‘Campanha Sorologia para Peste Suína Clássica’.

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A cerimônia ocorre na sede da entidade, localizada na Avenida Beira Rio, nº 4786, no Parque de Exposições Jonas Pinheiro.

A campanha procura alertar criadores para o fato de que no Brasil, apesar da maioria das regiões mais importantes na criação de suínos estarem livres da PSC, a doença permanece endêmica e recorrente em diversas áreas.

A doença é classificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como uma das mais perigosas e comuns entre suínos domésticos. A contaminação geralmente se dá pela via oral e/ou nasal. A alta densidade populacional e a presença de porcos silvestres (principais reservatórios do vírus) são os principais fatores responsáveis pela propagação da doença.

Os sinais clínicos que os suínos afetados apresentam dependem de fatores como a idade do animal, entre outros. Em animais jovens, a taxa de mortalidade pode chegar a 90%. Nos mais velhos, a enfermidade pode manifestar-se discretamente ou nunca faze-lo.

Inicialmente os animais apresentam depressão e febre alta, regiões avermelhadas, hemorragia e sinais nervosos, como: letargia, convulsões e ocasionalmente, ranger de dentes e dificuldade de locomoção.

Animais que sobrevivem por mais de 10 dias após o início dos sinais clínicos, podem desenvolver sintomas respiratório e intestinal (constipação e em seguida, diarréia). Quando a infecção é crônica, após inicialmente o animal apresentar febre, apresentam recuperação transitória seguida de recorrência com febre, anorexia e depressão.

Controle da doença

Geralmente, para o controle da doença são utilizadas vacinas atenuadas, baseadas na amostra chinesa do vírus da PSC. Elas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes e é segura para fêmeas gestantes. A desvantagem da utilização da vacinação é que não é possível a diferenciação entre anticorpos vacinais e aqueles induzidos por infecção natural.

Em áreas sem vacinação os procedimentos utilizados para controlar os surtos são a eliminação de toda a população suína de rebanhos infectados, investigação epidemiológica, clínicas e virológicas e a restrição de movimentação de suínos vivos, da carne suína e de outros vetores que possam transmitir a doença.
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