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Manifestação

População de Vila Rica interdita BR-158 por redução de impostos e pavimentação

Eduardo também acrescenta que, com o aumento do fluxo de caminhões para o transporte de grãos, idosos e crianças da região estão tendo problemas respiratórios causados pela poeira.

08 Jul 2013 - 16:23

Especial para o Agro Olhar – Thalita Araújo

Foto: Secom MT

População de Vila Rica interdita BR-158 por redução de impostos e pavimentação

População de Vila Rica interdita BR-158 por redução de impostos e pavimentação

A Sociedade Organizada de Vila Rica (1.320 km de Cuiabá) interditou nesta segunda-feira (08) a rodovia BR-158 em sinal de protesto. Os manifestantes cobram do governo estadual a redução da carga tributária de Mato Grosso e, do governo federal, a pavimentação da estrada.

Segundo informa a Acrimat, integram o movimento representantes de todo o município, produtores rurais, comerciantes e a população em geral.

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O presidente do Sindicato Rural de Vila Rica, Eduardo Silva, explica que os tributos estaduais e taxas aumentaram nos últimos três anos em proporção superior à inflação e que, com isso, o custo de produção está superior à renda.

“Em 2010 o Fethab custava R$ 11 e hoje pagamos R$ 19. Fora isso, o custo para retirada de documentos como o CAR e a LAU também aumentou muito. O CAR custava R$ 1.500 para uma área de 300 há e agora sai por R$ 5 mil”, informou o presidente à Acrimat nesta segunda.

Outra importante reivindicação da população é conclusão da pavimentação da BR-158. A rodovia liga o Estado do Rio Grande do Sul ao Pará e o único município em que não há asfalto é Vila Rica.

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Segundo Eduardo Silva isso aumenta o custo para a pecuária e para o escoamento de grãos no Vale do Araguaia.

“Vila Rica possui o 5º maior rebanho bovino do Estado (699,3 mil animais), é rota para o escoamento dos grãos do Vale do Araguaia e não temos uma estrada adequada. Além dos custos, isso também está causando problemas de saúda na população”, afirma o presidente do Sindicato Rural.

Eduardo também acrescenta que, com o aumento do fluxo de caminhões para o transporte de grãos, idosos e crianças da região estão tendo problemas respiratórios causados pela poeira.
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