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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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iLPF é ferramenta mais eficiente na recuperação de pastos degradados

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) há muito tem sido vista por especialista como a ferramenta mais eficaz no combate a degradação de pastos. O pesquisador da Embrapa Agrosilvipastoril, Maurel Behling faz coro com o que muitos outros colegas têm apregoado: que as várias combinações possíveis entre plantio de grãos, criação de gado e silvicultura (plantação de árvores para venda como madeira ou lenha), fazem com que a produção integrada diminua os custos e possibilite a obtenção de rend

Foto: Reprodução / Ilustração

iLPF é ferramenta mais eficiente na recuperação de pastos degradados

iLPF é ferramenta mais eficiente na recuperação de pastos degradados

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) há muito tem sido vista por especialista como a ferramenta mais eficaz no combate a degradação de pastos. O pesquisador da Embrapa Agrosilvipastoril, Maurel Behling faz coro com o que muitos outros colegas têm apregoado: que as várias combinações possíveis entre plantio de grãos, criação de gado e silvicultura (plantação de árvores para venda como madeira ou lenha), fazem com que a produção integrada diminua os custos e possibilite a obtenção de renda maior e constante durante o ano.

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De acordo com o pesquisador, associar boas práticas (plantio direto, conservação do solo, manejo eficiente e trato adequado dos animais) ao dia-a-dia da lida no campo pode multiplicar a produtividade. “Uma atividade beneficia a outra. O resíduo de adubo de uma área que foi plantada com soja, por exemplo, e a palha que fica no solo depois da colheita melhoram a pastagem”, destaca Behling.

Recentemente, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) levou trinta jovens, filhos de produtores rurais e empresários ligados ao agronegócio, que participam do projeto Futuros Produtores do Brasil, desenvolvido pela Famato e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), para verificar in loco o funcionamento do sistema em uma fazenda localizada em Nova Canaã do Norte, interior de Mato Grosso.

Na oportunidade, o presidente da federação, Rui Prado, destacou que integrar a produção agrícola com a pecuária e o plantio de floresta é um desafio para os produtores rurais de Mato Grosso. "A iLPF é o futuro da agropecuária brasileira, sendo muito importante que os futuros produtores aprendam mais sobre o assunto que permite diversificar a produção, integrando a agricultura e a floresta, sem diminuir a criação de gado e agregando valor à produção".

A propriedade visitada possui uma área de 2.420 hectares e está localizada no bioma amazônico. De acordo com o proprietário, Mário Wolf, a fazenda desenvolve a iLPF em parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril há cerca de cinco anos e é considerada modelo no desenvolvimento desta prática.

Em uma área de pouco mais de 100 hectares estão instalados sistemas iLPF com diferentes configurações e com quatro espécies florestais distintas: eucalipto, pinho cuiabano, teca e pau de balsa. A propriedade também destina 800 ha para produção de soja e 400 ha para o milho, além de pecuária.
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