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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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NO 'CONSELHÃO'

Rui Prado cobra da União mais infraestrutura de transportes para Estado de Mato Grosso

A cobrança fora feira durante um Colóquio sobre Infraestrutura para o Desenvolvimento, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília.

Foto: Assessoria

Rui Prado cobra da União mais infraestrutura de transportes para Estado de Mato Grosso
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, questionou, nesta quinta-feira, os investimentos em logística no Centro-Oeste, especialmente no Estado de Mato Grosso – campeão nacional na produção de grãos.

A cobrança fora feira durante um Colóquio sobre Infraestrutura para o Desenvolvimento, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília.

Segundo Prado, o Estado sofre um apagão logístico embora seja líder na produção agropecuária. O presidente da Famato aproveitou a oportunidade para perguntar sobre o adiamento da contratação da empresa de consultoria de engenharia para elaboração do projeto de implantação do trecho da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (350 km ao Norte de Cuiabá).

Em resposta, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, garantiu que os projetos serão retomados a partir do início de 2013, por meio do novo programa de concessões do governo federal lançado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff.

"O Bernardo Figueiredo confirmou que houve a suspensão temporária dos trabalhos por causa da mudança nas concessões, mas garantiu que abrirá licitação a partir do início do ano que vem e que as obras começarão já, o que para nós é muito importante", afirmou Prado.

Além disso, o presidente da Famato sugeriu a revisão do Decreto 6620/08 que inviabiliza a construção de portos privados no país e restringe a liberdade dos produtores rurais em comercializar direto nos portos, fazendo-os dependerem das tradings. A resposta dada foi que o decreto está sendo revisto, a fim de permitir competitividade e viabilizar os investimentos privados.

“Este decreto é muito prejudicial. O governo precisa revogar esta regra. O ministro Moreira Franco entendeu a nossa necessidade e se comprometeu a buscar uma solução. Mas mesmo assim vamos formalizar uma proposta por escrito ao Governo Federal para que esses portos possam ser modernizados com recursos externos", explica Prado.

CDES - O colóquio é parte do objetivo do CDES, acordado junto à Presidência da República na 39ª reunião do Pleno. A finalidade é acompanhar, dialogar e contribuir para as iniciativas do governo em relação às infraestruturas. Além disso, busca uma visão sistêmica, tendo como parâmetros a integração territorial, equidade e competitividade.

Participaram da reunião os ministros Moreira Franco, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Edison Lobão, do Ministério de Minas e Energia, e Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

Em agosto deste ano, Rui Prado foi convidado a ser membro CDES. O Conselho é presidido pela presidente da República, Dilma Rousseff. Prado foi indicado pelo Ministro do Turismo – e que na Cãmara dos Deputados foi relator do Código Florestal -, Aldo Rebelo, e deverá integrar a banca por dois anos.

As informações são da Famato.

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